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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Não queria dizer “te amo”, mas digo.

Não queria dizer “te amo”, mas digo. Mesmo porque sinto que, em pouco tempo, você me deixará só. Por motivos de força maior.  E, porque sinto que é real a velha máxima “não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje”, e não quero perder mais tempo.
Te amo, te amo.

Não queria dizer “te amo”, mas digo. A cada encontro, mesmo quando não tenho a menor intenção de ser gentil perto de você, mesmo tendo a ciência de que o futuro não é nosso, de que nada será como antes. Mas, por este futuro que não existe, prefiro falar antes que tudo se acabe ou eu me perca de ti...
Te amo, te amo.

Não queria dizer “te amo”, mas digo. Mesmo que seja por dentro, mesmo contemplando o teu destino de oceano, indo e vindo eternamente. Porque eu sempre espero a onda me acertar, é a chance de extravasar, em mim e fora de mim, tudo o que guardo desvairadamente no peito, tudo o que pela situação, eu nunca, mas nunca mesmo, deveria abrir.
Te amo, te amo.

Não queria dizer “te amo”, mas digo. Com algum ódio da tua fraqueza. Com alguma mágoa das feridas que gerou em outras pessoas  e em mim. Mesmo que venha oculto por um “quero mais é que se foda!”, mesmo que seja fingindo silêncio. É no extremo, que te vou sentindo pelo avesso.
Te amo, te amo.

Eu não queria dizer “te amo” a ninguém; é abrir o coração em demasia.
Mas eu amo – que solução tenho eu?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Eu morri, esta noite.
Você partiu, e isso não é o drama. Você busca se encontrar e não é um drama. Mas, esqueceu das parcas promessas que me fez. Das migalhas de atenção que se comprometeu a medar. Sim, esqueceu. Foi embora. Demorará longos dias para voltar.
Se é que voltará. Se é que você voltará a me buscar um dia.
Não sei mais.
Não consigo acreditar.

Como posso me dignar a esperar a quem mal se importa em me dar o mínimo de atenção, a não ser que o obrigue?
Eu queria espontaneidade.
Queria sinceridade.
Queria amor.
Mas, o se a espontaneidade lhe falta, como posso acreditar no resto?

Eu morri, um pedaço de mim morreu.
Eu não quero entender. Eu não quero esperar.
Esperar a quem?
Esperar a dor, a dúvida?
Eu queria me esconder no escuro e chorar o mais alto que eu pudesse, soluçar como menina, dormir banhada em minhas lágrimas.
Eu queria ser bicho-doe-mato, me fechar em mim.
Eu queria poder me apagar para sempre. E não, não falo da morte - mas, de me apagar dos sentimentos.
...
Mas não posso. A vida não funciona assim.

Me comprometo a me esquecer de você. Me comprometo a viver minha vida à medida que ela se apresentar. Procurando soluções, um sentido. Ou talvez projetando o que eu sempre vi como minha sina: ser a viajante solitária, membro e estrangeiro neste mundo.

Sim, eu sei. Não é fácil, e sei que na sua volta serei a primeira a querer te ver, te sentir perto de mim, olhar nos teus olhos e ver que algo mudou. Conferir minha dor.
Mas, não disse que o esquecimento será eterno.
Eu só não quero ser sua, enquanto você não quiser ser meu.
Não se deve fidelidade à quem não lhe possui.
Não se deve satisfação a quem não lhe tem direito e dever.
Não se deve a espera, a quem não consegue lhe alcançar.

Adeus, até a volta.


SE for de seu agrado.
Mas, por enquanto, adeus.

domingo, 14 de outubro de 2012

Sim, eu te amo.

Sim, eu te amo. Isso explicaria a angústia que sinto ao me afastar de você? Isso explica a calma que se manifesta ao estar do seu lado, ao estar abraçada com você, o seu sorriso, a sua doçura? Não sei. A vontade de ligar é imensa, a vontade de ter ver maior ainda. Mas, o que posso fazer, senão esperar? A suadade esmaga, é como se todos os meus dados para o futuro se resumissem em você. É como se eu necessitasse de você... E eu não deveria precisar tanto de ninguém. Não é certo. Não é justo.
Mas a vida não é nada justa.
Sim, eu te amo. Isso explica o tanto que te busco, o tanto que anseio por seus carinhos, suas palavras, seu jeitinho. Mas também explica que, apesar de todos os meus erros, você nunca saiu da minha cabeça. Parece hilário, ter achado aquilo que eu realmente sonhei ao longo dos anos, ter passado tanto tempo e nunca ter te esquecido. Seria coisa do Destino?
É...
Sim, eu te amo. Eu não sei dizer mais nada além disso... E só queria ouvir isso. Mas você nunca diz... Você, nunca. Posso ouvir de outras pessoas - mas não sai nada disso dos teus lábios. Até quando esse amor dura?
Até quando? Encontros, êxtase, calma, paz... E, ao final, o nada. Nenhuma promessa. A ressalva de que é apenas uma amizade. A dor, a dor. A vontade de tomar uma decisão maluca e me afastar de vez. Esquecer, esquecer...
Até parece que posso conseguir isso! Mesmo de fora, muitos sabem que já te escolhi sem ao menos ter dito. Que viver sem você é uma vida, mas não a que eu anseio. Que minhas forças são apenas forças. Vazias, sem a emoção.
Sabe as músicas? Há tempos que não me magoo com elas. Mesmo as músicas que fizeram parte de um passado, elas foram perdoadas de antigas mágoas porque a emoção permanece. Porque, enquanto você estiver aqui, elas serão alicerces. E quando não estiver elas serão lembranças daquilo que queria ter vivido com você.
Queria ter vivido...
O mínimo dos meus anseios. Aquilo que não vivemos. Aquilo que posso ter tido a chance com outras pessoas, que serão belas memórias - mas que apenas trocaram os personagens.
Não que eu me arrependa de tê-las vivido. Ou de quem as proporcionou. Pelo contrário, sou grata.
Mas...
Sim, eu te amo. Sim, quero que você me ame. Mas o amor pode se enterrar de novo em mais uma torrente de orgulho, de vazio, de amor-próprio. Queria que você me entendesse. Queria que você compreendesse. Mas, o que posso pedir? Você em meu mundo? Eu no seu mundo? Nada mais sou que um momento. Nada mais deveria ser que isso para mim também. Só que não posso.
Essa não sou eu.
Seria uma morte dizer adeus. Mas o cansaço pode levar à morte. Mas a constatação de tempo perdido pode abrir janelas para o mundo. E eu posso sair pelas janelas, pelas portas, pelas frestas. E magoá-lo mais uma vez.
Eu tenho medo. E nem imagina o quanto.
Sim, eu te amo. É a pior das desculpas que posso dizer a alguém. Mas é a verdade.
Não me deixa sozinha, por favor.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Algo. Desabafo. Amor.

Não, eu não sei: algo me move a escrever sobre você. Todos os dias, todas as horas - graças ao Pai que não em horas impróprias... Mas, escrever se tornou necessidade. Você se tornou assunto. Mas, desses assuntos que não se assumem, que não se declaram ao mundo.
Porque, tem algo aqui no peito que me dá saudade. E, se bem tratado, se sente feliz pelas coisas mais simples que acontecem entre nós.
Um toque de mão, um sorriso, um abraço... Uma palavra.
Um "Amo", em resposta à pergunta clássica de toda mulher. E, parece estranho... Eu ainda acredito em você, como não consigo mais acreditar em ninguém.
Eu tento me acostumar com sua facilidade em sair da alegria de estarmos juntos e entrar no modo "político". Não é fácil - eu preciso admitir que tenho aberto ciúme. SIM, EU TENHO CIÚME DE VOCÊ! Tenha medo...
Afinal, mesmo em situações mais hipotéticas -que nem vale mais a pena aqui especificar, é passado- o ciúme era o menor dos meus problemas. Sempre foi a minha insegurança acerca dos sentimentos alheios. Não me é normal ter ciúme nem de uma pessoa sequer... Não digo que nunca rolou, mas peraí... Não desse jeito.
E meu ciúme se justifica por me sentir em outro plano. Sua mania virginiana de botar tudo organizadinho... Meia na gaveta de meias, camisas no lado das camisas separado no guarda-roupa. Amor de um lado, política do outro. E a praticidade, a objetividade, e um pouco de idealismo, te levam mais para o lado de lá. Eu tento entender, mas ainda machuca... Em especial, quando me sinto sozinha.
É, sou uma desorganizada. Mas é a mistureba de tudo que me faz ser melhor. Embora cada espaço seja meu e tem seu lugar, é o conjunto de tudo que me faz feliz ou não.
Queria entender isso em você.
Mas, ao mesmo tempo, os pequenos gestos me ensinam que você me ama. Da sua forma.
Já entendi que não se pode mudar quem é; só queria que você também entendesse.
Não vamos nos exigir tanto. Não dessa vez?

Exijamos, caso necessário.
Caso pensemos no futuro. Caso eu me inclua no seu e você no meu.
Mas, sobre eu, sobre você? O que podemos mudar?
Sou capaz de vencer-lhe com meu ciúme?
É capaz de subjugar-me com sua racionalidade?
Todos os nossos "pontos discordantes" podem ser eliminados, depois de 26 anos - cada um carregando seu fardinho?

O amor não é tudo, concordo com você.
Mas, sem ele, adianta continuarmos?

Eu te amo. Você me ama.
Eu errei. Você errou.
Queremos acertar. Só mais um pouco.

É a segunda via de espera da minha vida. Sou forte, vou tentar até o fim.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Um dia desses.

Nesses dias, em que a vida avança em um looping espetacular, eu fico pensando. Escrevendo. E ainda me dando ao luxo de sonhar.
Refletir sobre a possibilidade do amanhã. Querer uma pessoinha dentro deles, assim como já está dentro da minha cuca instável.

E, pensando, eu entendo que a vida se enlaça em ti.
É... Sonhar não vale nada, se não tem alguém para estar neles.
Incluir-te em meu futuro, é sinal que estou aqui. Viva, pronta.
Ou pelo menos, tentando.

Queria poder dizer mais, aqui. Mas não consigo.
Este blog é mais para mim. Para o espiar de outros olhos que não são os seus...
(Pra começo de conversa, eu nunca consigo que quem eu ame - as almas caridosas aqui sacaram, espero eu - leia o que eu escrevo. Parece útil, mas é tenso quando se precisa)

Eu tenho as palavras, as intenções, os anseios pelos resultados.
Então, por quê não as aqui ponho?
Simplesmente... Porque elas, como eu, aguardam a possibilidade de serem ditas. Através dos meus lábios. Diante dos seus olhos.
Esperando a resposta real e não demorada.

Enquanto isso, as aperfeiçoo. Para, um dia desses, poder chegar até você.
Com a minha essência.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A lhe esperar.

E, mesmo que haja mil anos, mesmo que a dor se insinue - ou mesmo bata com toda a força possível contra o peito - nas minhas noites, mesmo que eu derrame milhões de lágrimas e sinta inúmeras incertezas...
Eu continuarei.
Vou seguir, durante este tempo. Respeitando seu momento. Procurando manter o meu fora do simples compasso de espera.
Mas o coração, o único confessor e co-réu, espera.
Espera.
ESPERA.
É olhar os teus olhos, ouvir a tua voz, sentir o teu calor que me faz entender o que significam palavras como amor, vida, esperança.
Não que elas sejam o centro do mundo.
Mas elas são parte essencial do MEU mundo.
E, enquanto ainda puder ouvir as palavras "ainda gosto de você", saber que não há nenhum terceiro elemento que possa nos afastar (e eu sei? É tudo muito possível, não é?), eu continuarei aqui. Não na sacada da janela, esperando-o. Mas pelo mundo, exilada...
Esperando a hora de receber a autorização de voltar para o meu lar.

E, enquanto eu puder te ouvir, te ver, te tocar; enquanto eu puder ter um abraço, um carinho, um cuidado; eu sei simplesmente que estarei viva. E que posso acreditar.
O tempo há de ser longo.
Mas, estarei por perto. À sua espera.
Até quando der.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

"Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto, seus olhos me veem
Quando eu me iludo é quando eu te esqueço
Quando eu te tenho, eu me sinto tão bem

Você me fez sentir de novo
O que eu já não me importava mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Quando eu te invado de silêncio
Você conforta a minha dor com atenção
E quando eu durmo no seu colo
Você me faz sentir de novo o que eu já não sentia mais

Você me faz tão bem..."

(Você me faz tão bem - Detonautas)


Não sei por quanto tempo durará, não sei se durará...
Mas, a foto que vejo aqui, com quatro anos e 5 meses de existência, me diz apenas que, diferentemente dos Beatles e dos padeiros, o nosso sonho não acabou... ^.^

Amor, amor e amor...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Esse post é seu, pessoa... Todo seu!

"You ask me if I'm happy here
No doubt about it.
You ask me if my love is clear
Want me to shout it.
Gave you the best years of my life
Woman.
I know I failed to treat you right
Woman.

Don't let me out of here,
Don't let me out of here.

I won't let you down,
Won't let you down again.
I won't let you down,
Won't let you down again.
I won't let you down,
Won't let you down again."

(Phd - I won't let you down)

Ah, meu querido menino homem...
I won't let you down again, I won't!

E nada juro, apenas... O farei.
De uma forma estranha e louca, eu amo você, muito, muito!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Entre o olhar e o gesto... (um conto)


 "Mal saem da casa, Lucas pára e abraça Paloma fortemente. Ela corresponde com simplicidade. Seus olhos estão fixos no luar, perdidos, como que encantados por uma dor silenciosa, escondida.
Ao se apartar dela, eles se olham nos olhos. Ela vê a luz, o brilho feliz nos olhos dele; sabe o quanto estar com ela o faz simplesmente mais feliz. Mas os olhos dela, ao contrário de outrora, são sérios, estão vagos e imprecisos em seu silêncio.
O que acontece com Paloma? Onde se encontra a menina doce, carinhosa e saltitante que, por tanto tempo, vivera ao seu lado? Agora, essa mulher que o encara é uma casca daquela mocinha apaixonada de outrora, com seus olhos calados e uma seriedade incomum.
- Ei, você tá bem?
Ela sente vontade de chorar. Segura o desejo, pois não quer abrir seu coração. Por mais que Lucas seja o seu companheiro, o seu maior ouvinte, não é uma história que quer compartilhar com ele. Respira fundo, antes de responder.
- Nada, Lucas. Eu mudei. Foram oito meses separados, claro que haveria mudanças da minha parte...
- Mas você não é assim...
- Eu tou bem, é sério.
Ele anui, silencioso. Retornam a andar; ele segura a sua mão, como sempre o fazia quando andavam juntos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nós, mais uma vez.


 Num momento, era eu e era você.
Dois seres que seguiam seus caminhos distintos.
Duas hitórias, duas formações...
Eu e você.

Eram dois seres, eu e você.

Um dia, num desses caminhos...
Eu e você nos tornamos uma palavra só:
NÓS.

E esse nós tomaram muito tempo...
3 anos.

Mas, um dia, o único pronome retornou ao estado original...
voltei a ser eu, voltaste a ser você.
Estanhos, apartados, cada qual com seu caminho.

...
Mas, um dia...
Depois de quase um ano de afstamento, depois de cada caminho, talvez estejamos prontos à ser um único pronome, mais uma vez...

Tornamos, nós, a caminhar próximos.
Até Deus sabe quando...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A um alguém...(desabafos e reflexões ao som de Milton Nascimento.)



Talvez, mas talvez mesmo, você saiba que, durante muito tempo, eu evocava a sua imagem e a minha saudade através desta música. Pois, para mim, estar perto de ti era como alcançar as estrelas. Pois eu não sabia o porquê, "mas ando com ele. Às vezes, voamos juntos...". Éramos exatamente assim, minha pessoa. Eu era levada por ti, teus sonhos tinham - e ainda tem - todo o meu apoio, e sempre terão. Pois nunca, nunca, consegui te desligar de mim.
Até queria. Seria mais fácil. Olhar para ti e saber que, como acontece com outras pessoas, eu posso calcular cada passo da minha aproximação, no medo de que um passo errado não nos jogue no abismo. Não. A cada passo que me aproxima de ti, é errado. E caímos num abismo, juntos.
Sim, eu sei que amo. Mas não sou a mesma. Me - e te - enganaria se eu te dissesse que serei a mesma mocinha doce, de humor variável e que te seguia como um cachorrinho aonde fosses. Não. Eu parti por mil mundos, estou viva e marcada. E foste por outros, no muito tempo de nosso afastamento corpóreo. Somos outros; e talvez não estejamos dispostos a sermos os mesmos um para o outro. Mas talvez, os novos "nós" não sejam tão compatíveis como os "nós" de outrora.
Hoje, eu ouvi essa música e lembrei de ti.
Sabe? Ver-te. Sentir que ainda tem algo de terno e amorso em ti ao me olhar. Que teu abraço ainda é a minha fortaleza maior. Que estar contigo ainda é importante. Mas também foi notar que há muito a ser reconstruído, se realmente tivermos esta chance. Eu fiz o que pude, não depende mais de mim.
E...sabe? Ainda sinto medo, o velho medo, de te magoar. É ainda o que resta de nós? É um prenúncio de tudo o que nos uniu, outrora. Será este, o princípio, de novo? Não sei, e prefiro deixar tudo em aberto. Não sei de todas as respostas desta vida...E nem sei se queria saber, aprendi que saber demais tem um preço terrível à espreita.
Não sei o que nos espera amanhã. O que sei é que, independentemente do que tivermos, eu vou continuar enchendo teu saco, não adianta.
Eu te amo. Não sei como e qual tipo é esse amor, mas é o que eu sinto. Me perdoa se é pouco.
Eu tenho muito pouco a dar. Um coração repartido, uma alma incompleta, palavras desalinhadas, músicas perdidas...Um pouco de mim mesma.
É tudo o que tenho. E te ofereço, mesmo assim.



E ao som das músicas de Milton, melodias que sei que não sabes que dedico sempre a ti. Mas são tuas. E, enfim, mesmo sem saber o que me reserva o próximo segundo, eu torno a ouvir, eu as coloco em minha janela para o mundo, eu deixo livre para quem quiser ouvir.



Inté, pessoa. Até sei lá quando...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Saudade...Solidão...Lembrança...





Porque tem vezes que é impossível não lembrar...Porque, em alguns momentos, eu sei que tudo o que ecoa no coração desta "pessoa", desta eterna pessoa, ainda arde...E porque eu ainda sinto saudade, muita saudade, muita, muita...
Por mais que o meu coração esteja em outras paragens, há momentos em que ele volta pra cá...E, principalmente neste mês de junho, as lembranças e o vazio parecem mais vívidos. Por que, meu Deus, às vezes sinto que fiz a coisa certa, mas aqui por dentro, mesmo com tanto tempo, ainda me sinto triste, ainda sinto tanta saudade?
(p.s - Escrevo isso em plena véspera do dia dos namorados...Ironia do Destino, não? É, às vezes, os sentimentos não escolhem data para bater, para ressurgir, para ficar...)
Por isso, a música de hoje. Ponho a letra também, para que possam sentir, comigo, tudo o que essa música está significando para mim...


Tanta Solidão

Roberto Carlos

Composição: Mauro Motta - Marcos Valle - Paulo Sérgio Valle
Você não sabe
Quanta saudade você me deixou
Lindos momentos
Coisas que o tempo jamais apagou
Foi tanta emoção amor
Tanta coisa que ficou
Foi tanta paixão
Tanta coisa pra um só coração.
Sinto saudade
Daquele tempo que a gente sonhou
Mas no meu peito
A realidade é que nada mudou
Quanta solidão amor
Quanta solidão amor
E a recordação
É demais para um só coração.
São coisas que eu não sei como dizer
Mas eu sei que o meu silêncio você sabe compreender
Se você está tão longe, tão distante p'ra voltar
Saiba que eu estou tão perto sem saber como chegar.
Talvez sejam lembranças nada mais
E eu nem sei dizer se os nossos sentimentos são iguais
Já tentei, já fiz de tudo e não consigo te esquecer
As vezes penso que os meus sonhos não existem sem você.
Você não sabe
Quanta saudade você me deixou
Sinto vontade
De te buscar e dizer como estou
Foi tanta emoção amor
Tanta coisa que ficou
Tanta solidão
É demais para um só coração.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Rosas e amores.




E ele disse às rosas:
— Vós não sois iguais à minha rosa, vós não sois nada. Ninguém vos cativou e nem cativastes ninguém. Sois como era a minha raposa, mas eu fiz dela um amigo. Agora ela é ÚNICA no mundo. Sois belas, mas vazias... A minha rosa sozinha é mais importante que vós todas. Foi dela que eu cuidei, ela é a minha rosa!

(O Pequeno Príncipe | Antoine de Saint-Exupéry)


 Tenho pensado muito, suspirado muito, brigado muito - mais comigo mesma. E tenho considerado zilhões e zilhões de coisas na minha vidinha e no que tange ao redor dela.
Como, tipo...
...Considerado que a gente se complica demais, se coloca demais em convenções, em esteriótipos, em teorias, mas no fundo, no fundo, a gente só quer fazer as coisas sem ter medo de ouvir críticas do mundo; mas fica na sua porque a sua própria crítica lhe cai em cima e você a teme mais do que a que vem de fora.
Ou seja, o tabu é de dentro pra fora, e não de fora para dentro.
...Considerado que muita coisa que, pro mundo é algo desesperador, vem da incerteza de ser, existir e viver. Da dúvida que é o amor em si. É, amor também é dúvida. Quem está certo de que ama e é amado, pra valer? Provavelmente, de uma das duas, você terá certeza. Mas, quem tem a certeza das duas, pode-se considerar um vitorioso.
O amor é tão simples, tão fácil...A gente é que se coloca empecilhos, não o mundo. Aliás, o mundo precisou dos homens para criar suas regras de conduta e "moral". Regras que trocentas pessoas criticam, mas um número mínimo consegue escapar de todas elas e ser ele mesmo. O amor deveria ser fácil, amar não precisa passar por tormentas. A não ser que o amor seja, apenas um momento, apenas um sonho.
Se caso for, acho que não deixaria de ser menina.
Menina que sonha, que quer viver imersa em seu sonho, e que, ao ameaçar ser acordada, sempre pede mais um minuto. Quem é adulto, já viveu isso ( que o diga Moacyr Scliar, em um dos seus contos). Claro que esta criança vai ter de acordar uma hora dessas, mas convém apressá-la? Tirá-la às pressas de seu refúgio feliz? É assim que ela não perde sua esperança, que ela pode crescer sem ser um dado negativo nas estatísticas. Crianças infelizes nem sempre dão a volta por cima, são vítimas das desesperaças que colhem sem ter nem plantado-as.
O amor é uma rosa. A rosa caprichosa, exigente e vaidosa de sua beleza. A rosa que se excede e vê aquele que a criou se afastar; mas que o terá de volta, pois é única, especial. O amor é assim. Talvez haja muitos amores numa vida só, mas um foi concebido e criado, construído a partir das dificuldades diárias, dos espinhos, das condições difíceis, do cansaço causado pelos defeitos que todos nós temos (e atire a primeira pedra quem não os tem!), e que vai deixar saudades enraizadas, marcantes, profundas. "O amor verdadeiro deixa marcas", frase dita por Maísa; sim, deixa mesmo. Ninguém ama de verdade, sem deixar uma parte de si n@ outr@.
Ou, melhor dizendo, nas palavras de quem já viveu isso...

"...Mas, este nosso romance teve um ponto final,
E, satisfação ou desespero, bem ou mal,
Sobraram-me marcas que nada ou ninguém farão esquecer
Desse amor que se findou...
Resta-me o consolo de que, hoje, em mim está
O tu que não mais te acompanhará
E,contigo,o eu que não mais sou..."
                                                    (http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/521372)







Posso dizer que amei, e amo ainda...Mas confesso que já vivi amor verdadeiro, que não foi completo, mas Deus sabe o quanto amei...E, por isso, pingo tintas reais quando digo que Amor deixa marcas eternas, por melhor ou pior que tenha sido. Ainda que não tenha sido correspondido, ou tenha sido fisicamente completo, ou que tenha tido derrotado pelos problemas...Todo amor vale a pena, a não ser quando confundimos amor com dependência de corpo, de sexo. Uma coisa não é a outra. Quem vive, sabe. O desejo pode estar acoplado ao amor, mas em excesso, nem sempre o é.
Penso hoje assim, pois apesar de todas as rosas que trago comigo, apenas uma é a minha rosa, que eu construí, que vi crescer, que vejo florescer em viço, apesar de tudo. Apesar de seus espinhos, suas falhas. É a rosa que tem mais beleza, tem mais cor e graça, por ser única e especial entre todas elas.
Todos os meus amores/paixões são rosas, belas e parecidas, mas nunca iguais. E, entre essas rosas, uma sempre se destacará; apesar de finitas, elas serão presentes em seu jardim de memórias, onde nem o mau tempo, nem o inverno as deixarão murchar...
Mas uma rosa será a mais bela. Para toda a vida.
O amor pode vir de diversas formas. Mas um desses amores, ainda que aparentemente não o seja, é para a vida toda.
   

terça-feira, 8 de setembro de 2009

 
"Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar(...)
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar..."
 
Por vezes, eu temo a mim mesma.
Temo pela capacidade de me apegar às pessoas,
Temo pela força com que posso odiá-las, às vezes,
Temo por não saber cuidar daquilo que tanto amo,
Temo por saber que minha solidão é maior que eu mesma.
Temo-me por saber que, um dia, num único dia, posso ser capaz de segui sozinha.
Seguir um destino mais solitário de que eu mesma sonho.
Ser mais solitária do que eu gostaria de ser.
A verdade é que eu não queria ser tão só. Mas eu nasci só, eu me apeguei a acreditar na transitoriedade de tudo, a não crer em eternidade. A saber (sabiamente) que tudo em minha vida NUNCA será a longo prazo. Pois não é, a vida já me mostrou isso de diversas formas.
Ando extremamente pessimista, ando muito infeliz. Nos últimos dias, tomei uma atitude que quase me matou (e falo isso a sério). Achei que não ia passar, e não passa. Apenas é uma dor adormecida no tempo e no espaço, que só reage quando é cutucada, quando é exposta.
Pela primeira vez em minha vida, descobri que quero uma coisa. Desesperadamente. E que, ao mesmo tempo, não posso ser covarde, tenho que renunciar, tenho que deixá-la ir, quem sabe tão ou mais só do que eu.
Pela primeira vez, eu sinto como se tivesse morrido algo dentro de mim. Para sempre.
Agora entendo o que é a morte...pelo menos, a morte vívida. Aquela que vai nos acompanhar até o fim, que vai ser sempre seu espectro em vida...
E eu que me considerava cercada de espectros, descubro que eu sou meu próprio fantasma. Eu mesma me assombrando até meu último suspiro. E tudo isso porque sou a pessoa mais fraca, estúpida e incapaz que possa existir na face da Terra. Não me dói a realidade. Me dói o que agora se encontra no passado, e não posso mais mudar. Acabou, Soledade, acabou.
A tristeza, não se surpreendam quem lê, não é de hj. Mas a última me causou uma dor mais imensa do que nunca imaginei em vida.
Aliás, que vida? Pergunto-me agora que vida eu tive, quem sou eu, se mereço ainda viver. A quem, agora, poderia fazer sofrer mais do que já fiz? Não sei mais. Acho que estou enlouquecendo aos poucos e que meu caminho será um hospício. E não condenaria quem me colocasse lá. Se sou um peso, muito natural que se livrem dele. E quando falo em peso, falo daqueles que fazem tanto mal e vão morrendo com cada mal que realizam com o próximo, até não existir mais nada aceitável de si. Não àqueles que, como minha tia, não tiveram culpa de serem fora da normalidade tão exaltada por nossa sociedade, tão hipócrita e imbecil quanto eu.
Falo pois sei que estou morrendo. Só o corpo que muito engana ao redor. Quem conseguir parar para me olhar, saberá que não há mais nada que me faça novamente feliz. Até queria voltar a sorrir, mas nada me faz mais. Não o riso louco, exagerado, mas espontaneo...Como se pode viver alguém que não sabe mais ver a vida com otimismo, com alegria? E pior: como se pedir a morte, quando nem em Deus mais pareço acreditar? (vide o post abaixo)
São coisas que eu não entendo. Minha única esperança, meu único restinho esquecido na Caixa de Pandora, é que, realmente, o catavento de minha vida volte a girar, eu volte a sorrir...Antes do meu pôr-do-sol, que, às vezes, sinto mais próximo do que nunca.
Mas, se eu me for, saibam que muito amei...Ainda que nunca tenha sabido amar, que nunca tenha sabido ser mais do que uma mendiga, sempre necessitando dos outros. Ainda que eu nunca tenha merecido ser amada na vida.
...
 
Confesso que não pretendia escrever tudo isso. Não deveria. Prometi a mim mesma que ninguém saberia de meu inferno. Mas, claro, quem se importa? Esse canto, eu sei, é meu espaço - muitas vezes, até particular. Por isso, não temo escrever aqui. Nada irá dizer o que me atingiu ou quem foi atingid@ comigo, minha dor é minha só, não é de mais ninguém...

...E, ainda que o mundo saiba, o inferno ainda pairará em mim, sempre...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Catuama...ai, meu Deus, que linda!




Fez uma semana e dois dias hoje, mas é pq eu estava esperando as fotos...e essa, certamente, é emblemática, talvez até a minha favorita (não sei, né, qdo eu ver as fotos de Pietro, quem sabe não mude de idéia!).Mostra o quanto foi massa viajar pra Catuama.
Foi o lugar, as pessoas, o tempo, tudo! Foi um misto de tudo que fez com que o dia fosse perfeito. E pensar que eu quase não ia pra lá, pois no outro dia que era pra ir, estava eu normal e morena em Salvador...

Olha que sorte eu tive!

Valeu, valeu! às pessoas que me botaram na empreitada, à Deus por esse "senhor paraíso", à vida por me dar oportunidades de ser feliz...E...Sei lá, só sei que nesse dia, eu fui feliz paca, como nunca!

Só! =}

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

É o grande dia...




Hoje é seu grande dia, moço.O dia de comemorar os 4 anos investidos na batalha em busca da vitória.

4 anos de esforço, de garra e coragem. Onde não somente se destacou como estudante, ms como um guerreiro de muitos campos; onde, tenho certeza, seu nome jamais será esquecido.
Enquanto tiver uma mente que volte ao passado, seu nome tornará a brilhar como uma estrela no céu...

Agora virão novas lutas, novas histórias a se fazer, a se contar. E tenho em mim a sincera vontade de que seja capaz de mostrar ao mundo que tudo que fizeste não foi em vão, não foi coisa de momento. Pois você, com sua decisão, com sua firmeza, é mais feliz, é mais completo.

Desejo-te a maior de todas as felicidades desse mundo, nobre graduado.
E que Deus te abençõe...



De um alguém que te ama, ainda que não te mereça...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mas o Sol nascerá amanhã...




De volta à Recife...depois de 11 dias longe, percebo que tem muitas e muitas tempestades na minha vida.
Tem muita coisa que preciso mudar dentro de mim. Estou presa a medos, a incertezas, a sofrimentos vãos, doídos e um tanto frágeis. Onde está a minha maneira "rodada" de ser? Onde caiu a minha liberdade, minha independência? Será que ela caiu no encontro de outra liberdade, de outra independência?
Tem uma nuvem sobre mim. Uma nuvem que cresce a cada dia, que vai pingando gotas de chuva em minha cabeça, que troveja e eletrocuta minhas tentativas de ser, fazer e de viver (acontecer não, né? Não é minha praia!)
Nuvenzinha de um certo tempo. Que veio com o encontro de uma coisa que poderia ser boa, mas está me estagnando, me deixando só, me deixando triste. Onde eu estou, que não reajo? Onde eu vivo, que não corro ao meu encontro e me salvo de uma vez?

A verdade é que estou envolvida até o fim. Estou presa a um sentimento que está começando a entrar em berlinda, que parece que vai em corda bamba, prestes a desabar...mas junto a ele, vai o meu coração. As minhas esperanças de ser feliz. A minha luta para não ser solitária. O meu desejo de continuar, a minha vontade de ser uma parte dele...
Se estou nessa berlinda, não é culpa de ninguém, senão minha. Tentaram, me avisaram, me perturbaram. Mas a verdade é que eu não sei mais sair...nem se eu quero isso. É como se eu gostasse de sofrer, de ficar calada, me segurando de saudade, de ver outros e pensar na razão que não estou da mesma forma.
É um egoísmo, misturado com amor, com dependência, com medo, com ternura... Não sei.

Mas claro, talvez amanhã o Sol volte. Ilumine o meu dia, minha semana, meu mês, meu ano. E eu, lógico, pense: "Que idiota! Olhaí, toda a sua tolice, toda a sua destemperança! Olhaí vc feliz!". E feliz por tão pouco...só por estar perto, só por respirar o mesmo ar, só pelas carícias que eu tanto mendigo...Como uma mendiga sim, uma mendiga do amor...

Mendiga que tenta escapar de outras oportunidades de ter um amor sincero, aberto, mais fácil e próximo. Afinal, essa mendiga só quer uma coisa, só uma: ELE! O sol que bate em sua janela e lhe faz sorrir, o sol que pousa em sua pele e a envolve de desejo, o sol que lhe acompanha, o sol...

Mas quando o Sol se vai, só sobra a chuva, os dias tristes, o isolamento. E de nada adianta uma réstia...Ela quer o Sol todo, um dia verdadeiramente ensolarado!



Tempestade, hoje me assola.
Mas quem sabe amanhã o Sol não volta...?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Machucados...há perdão?

Hurt You So Bad (Crazy Town)[tradução]

Te Machucar Tanto

Guarde bem o que vou falar
Estava cansado mas quando você me olhou
Não consegui escapar
Realmente odeio quando perco o controle
Mas baby, depois do show
Minha mente não deixaria eu esquecer
Diga-me que foi uma alucinação
Que me fez sentir tão sozinho
E mesmo não tê-la conhecido antes
Não consigo tirá-la da minha cabeça
Agora estou me revelando pra você

Nunca tive a intenção de te machucar tanto
Só estou tentando esquecer você
Espero que você não tenha intenção de me machucar
Você sente isso também?
Nunca tive a intenção de te machucar tanto
Nunca tive a intenção de machucar

Agora sento e penso no que posso dizer
Quando você me olha para reestabelecer a conexão
Vou te levar pra além do tempo
Pra um lugar onde nunca estivemos
Algum lugar onde não pude encontrar
Diga-me se você está percebendo meu vício
Sem você, simplesmente não consigo disfarçar
O quanto preciso ver seu rosto mais uma vez
Não consigo tirá-la da cabeça
Agora estou me revelando pra você


 Crazy Town - Hurt You So Bad



A música é linda, a tradução foi plena para o que eu sinto hoje...



Eu só queria poder pedir perdão...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Com cicatrizes...triste e em paz...

"Amor, que nunca cicatriza
Ao menos ameniza a dor
Que a vida não amenizou

Que a vida a dor domina
Arrasa e arruína
Depois passa por cima a dor
Em busca de outro amor.

Acho que estou pedindo uma coisa normal
Felicidade é um bem natural.

Uma
Qualquer uma
Que pelo menos dure enquanto é carnaval
Apenas uma
Qualquer uma
Não faça bem mais que também não faça mal.
Meu coração precisa..."


Nem sei o que dizer, faz tempo que não escrevo nestas bem traçadas linhas virtuais...Mas o que posso dizer? Não me sinto byroniando, pelo menos não como há 2 semanas atrás...nem posso me considerar ultra-mega-power feliz. Estou triste e estou em paz... Contraditório, talvez até hipócrita; mas é isso mesmo:

TRISTEZA E PAZ CONJUNTAMENTE.

Triste, porque as palavras que ouvi hoje; um dia já as disse pra mim mesma...e as ouvi de alguém cujos sentimentos que acalento são profundos, porém confusos demais; enevoados demais (ainda). Um amigo disse: "Qualquer escolha jamais será uma escolha errada". E eu lutei. Pensei. Sofri...sofri por eles, sofri por mim. Mas confesso, mais por eles do que por mim.
Até que descobri uma coisa...Eles queriam de mim apenas uma coisa: A MIM. Aquela Thaís que ambos dizem amar. Aquela menina travestida de mulher, perdida no tempo e espaço, mas que procura (e é) sincera ao âmago. Mesmo que isso destrua a si mesma; mas que não destrua aos demais.
Aquela menina descobriu uma coisa em si...Amar é ver o outro feliz, independente de que seja consigo ou não. Talvez, mas só talvez; eu tenha pensado por outros; mas foi no começo. A maior ousadia de minha vida foi seguir meus desejos. E de confessá-los.
E de perceber que, na verdade, o que existe são erros.
Não erros dos outros, na verdade. Erros meus. Aprendi o amor mais letal possível, porém o mais certo: amar os outros acima de mim mesma. O velho conceito cristão de que o amor-próprio é algo pecaminoso. Sou assim...
Amei, e ainda amo àquele que eu dediquei 2 anos de minha vida. Não porque é mais confortável, porque é mais fácil. Mas porque, foi na tentativa de dar mais espaço a ele, que percebi que queria mais do que isso. Sempre quis. Quero dedicação, quero proximidade, quero força...Encontrei isso em outra pessoa. De um modo gradativo, mas intenso e (desculpa a palavra) até brutal.
Entretanto, há algo que eu não posso me negar: ao sentimento que me faz querer ser daquele homem, que me faz querer ser dele mais do que tudo nesta vida. A verdade é que, embora eu não pense loucamente em casar; em meu peito, já estou casada com esse homem. Estamos unidos por algo que nem eu mais compreendo; mas que ainda insiste em não se conformar, que ainda me faz lutar por ele, querer, querer e querer...
Por isso, me sinto em paz; por entender que afinal, o dilema foi, em certa forma, solucionado.
Ainda busco caminhos para o rapaz. Mas ainda sinto uma dor estranha. Será mesmo que fui covarde, não me permitindo ser dele? A verdade é que, se eu fizesse isso, talvez eu nunca fosse dele por completo. Porque, querendo ou não, este corpo virou morada dele, virou um templo dele. Quando eu me afastasse em definitivo, não importa o quanto o rapaz pudesse me satisfazer...não era ele, boa parte de mim estaria pensando em outro.
Mas como posso, ao mesmo tempo, sentir que não posso esquecê-lo? Que nunca vou poder apagar da minha memória fonográfica os "eu te amo" que ouvi desse rapaz? Que, querendo ou não, a dor dele me dói como dor física? Que vou ter que, daqui por uns dias, evitar o Orkut, evitar qualquer contato virtual para não cair na tentação de ver os recados dele, de ver que os outros vão dizer que fui uma...e me doer por dentro, pois sou quase que totalmente voltada ao que os outros dizem de mim?
E nesse interím...estou com uma coisa estranha. Não estou byroniana. Estou calma. As lágrimas já foram derramadas, poucas. Não havia mais o que chorar, está findo.
Ou não...talvez seja só o começo.

Ao som de "Cicatrizes", de MPB-4, penso e repenso...
Queria sim, apenas uma...uma chance de poder ser duas...mas a ética pessoal me impede...queria poder viver num eterno Carnaval...mas a vida também tem os dias de luta...

Se eu não fiz a escolha certa, o tempo dirá por mim...é a ele, ao tempo, à quem vou me entregar...


E vou buscar lutar para encontrar o caminho certo dentro de mim. Quando estou com o homem, sou eu mesma. Vou atrás de mim...vou provar esse amor que sinto...vou tentar equilibrar meu desejo com o bom-senso...embora eu queria mais, eu vou sempre buscar mais...Eu ainda quero aquele homem! E vou lutar para ser feliz.

Ainda que só dure como um Carnaval...

E ao rapaz...injusta eu seria sendo de dois. Se eu amo como eu julgo amar, preciso dar a chance que ele busque alguém que não seja uma tola perdida feito eu. Que possa ser completa, decidida, segura.
Ele precisa disso.

O que tiver de ser, será...(nisso, rapaz, com certeza a gente concordará...)






terça-feira, 22 de abril de 2008

Declarando-meeee...

Ai, meu Deus, como eu amo!


...............


Queria muito aproveitar esses poucos momentos de pensamento e contemplação à vida para dar um graças a Deus...sabe que Ele foi baita generoso comigo? Ele me deu, nesta vida, pessoas valiosíssimas para que eu pudesse amar ontem, hoje e (quem sabe?) para todo o sempre...




Minha família...meu pai, minha mãe...esses dois seres, que do amor que ambos possuem, me formaram e formaram ao meu irmão...



Meu louco, meu herói de infância, meu irmão...a gente quase nunca se bate, né, garoto? Mas acho q ele sabe q pode contar comigo...(mas só de vez em quando...kkkk)

Aliás, se eu fosse falar de minha família...ia ser um mói de gente. Amo a todos, de uma forma imensa, especial a cada um. E acho que eles sabem disso tão bem quanto eu!





Meus amigos...tão poucos, mas realmente sinceros. Grandes diamantes que colhi ao longo desta vida; e que seguem comigo, estejam onde estiverem. Amo-os com uma força que me surpreende a cada dia, pois sei que posso contar com eles em todas as horas, das boas às mais complicadas.
(a verdade é que não pus todo mundo que vale a pena aí...só pus o básico. Mas quem eu chamo de AMIGO, sabe que ele não precisa estar na foto para ser amado de fato!mas quem reclamar, avise, viu? kkkkkkkkk........)

E, claro, ele...que é um amigo acima de tudo. Um companheiro. Um irmão. Uma companhia. Um amante que me surgiu como presente de aniversário atrasado, mas muito querido desde então. Minha alminha chata, idealista e racional. Minha coisinha fofa, doce, que parece irradiar com o Sol, ardendo em minha pele como ferro em brasa marcado na carne. Sem ele não paro, não posso parar...mas me falta algo, me falta a Lua na noite escura no céu da minha essência...




E quer saber?

Eu amo-os imensamente...
Amo-os pois são pessoas que, não sei como, alcançam o melhor de mim; desbravam os mistérios que cultivo desde muito menina, venceram as barreiras que eu ponho e me distanciam de muita gente... Não sei, às vezes o amor é difícil de mais de ser explicado em palavras vãs...

Cada um que está na minha vida, é amado.
E não há intensidade ou grau pra esse amor; só amor!

Será que você também aguenta esse aqui?

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