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domingo, 17 de fevereiro de 2019

"Uma Maju incomoda muita gente. Mas, no JN, incomoda muito ma-ais..."






O texto é longo, eu digo logo.
Depois de algum tempo sumida, alguns casos oriundos da sociedade tem me despertado bastante observação diante das respostas nas redes sociais.

(Não precisa dizer que eu sou masoquista, eu sei que é péssimo pra minha saúde mental, mas até pro Twitter eu voltei.
Observar o ódio anda sendo um ópio.)

Um dos casos, que destoam dos últimos acontecimentos que andam sendo constantes no ano de 2019 (Governo Bolsonaro, as merdas dele, as merdas dos filhos dele, as merdas do escalão dele, as merdas de propostas e reformas que estão nos forçando a engolir, as demonstrações de violência e ódio explicitas desde o começo da "Nova Era", a ministra e sua horda de antifeministas financiadas, as tragédias e mortes...), foi uma boa notícia, e eu posso provar:


SIM, MAJU! Maria Júlia Coutinho. O apelido pegou assim que ela entrou no Jornal Nacional, quando virou a garota do tempo mais observada dos últimos anos (eu não tou dizendo aqui que "nunca antes da história desse Brasil" uma garota do tempo ficou famosa ou virou jornalista de bancada, porque eu mesma "REFUTO ISSO!", hahahaha, eu sonhava dizer esta palavra de merda na minha vida, porque, ô palavrinha que ficou bem da banal nos últimos tempos, né?).
Maju quebrou paradigmas dentro da Globo, sendo a primeira negra do Jornal Nacional...

OOOOOOPA!
COMO ASSIM, THAÍS SOLEDADE?? ÚNICA NEGRA??? E O HERALDO ROCHA? E A GLÓRIA MARIA? E A DULCINEIA, A ZULEIDE???



Gente, antes de qualquer coisa importante, uma pessoa que começou sendo "a primeira garota do tempo do JN" - e eu linkei a frase, tá? - precisa mais provar é... (pra completar, aperte e play, tá, não tire a minha zueira, obrigada.)



Mas, OK, né? A gente pode começar com um link da UOL, mostrando uma lista com os apresentadores até o ano de 2016 (clique aqui), e vai servir pra dar uma reavivada na cabeça, ao menos se você tiver passado dos 30, como eu. A maioria desse povo até os anos 1990 (Menos o Alexandre Garcia, que por sinal só conseguiu umas vaguinhas na bancada a partir de 1996...) sumiu das bancadas da Globo ou foi ficar mais protagonista em outro canal, como o Marcos Hammel, cujo rosto e voz marcantes estamparam o primeiro escalão do jornalismo da saudosa Rede Manchete.



POIS BEM... Você viu o perfil do tio Marquinhos? BRANCO. E isso foi em um looooooooooooooooooooo[....]ooongo tempo, até 2002, onde apareceu o PRIMEIRO HOMEM NEGRO DA HISTÓRIA DA BANCADA. E foi este herói aqui:


Heraldo Pereira.
2002.
Fui ali lembrar que o Jornal Nacional surgiu em  1º de setembro de 1969. Ou seja, considerando os cálculos e lembrando que ele foi chamado em novembro, o JN TINHA 43 ANOS DE EXISTÊNCIA! Graças a Deus, ao Google e um usuário que passou essa maravilha, temos o registro do primeiro dia dele, que fazia dupla nos sábados com o Renato Machado (foi apresentador do Bom Dia Brasil), substituindo o Bonner e a Patrícia Poeta (ou as outras, aí tu tá pedindo demais!)



ÓTIMA DUPLA, VALE O REGISTRO!

Já falamos do primeiro negro, agora vamos esquecer o homem porque aqui, A PARADA É FEMINISTA E ESTAMOS FALANDO DE MULHER. Grata.



A primeira jornalista da bancada foi Márcia Mendes, por sinal, com uma vida curta, mas que moldou o jornal Hoje, onde foi rainha sobreana, e fez parte do Fantástico. 


No entanto, segundo o Wikipedia, a jornalista foi colocada "em um 8 de março"... Aquela aparição simbólica... ¬¬
Ok, menos, Thaís. Ela se tornou "apresentadora eventual" durante a década de 1970. Mas a que foi à vera, cotidiana mesmo, foi Valéria Monteiro, nos anos 1990.
Se você foi desta época, provavelmente se lembra dela.



Infelizmente, NÃO VI NENHUM VÍDEO DO JN COM ELA. Só tenho esse, com a desculpa de ver o Marcos mais um pouquinho (será que foi meu crush de infância, gente? kkkkkkkkkkkkkkkkk)

Mas, se bem que, do jeito que ela anda no momento, faz até sentido o sumiço de vídeos dela em alto patamar...


E eu DEVERIA TER DEIXADO ELA ESQUECIDA. Desculpaí, sociedade.

E tivemos a Fátima Bernardes, que...


Simplesmente o programa mais odiado de 10 entre 10 bolsominions e adoradores do MBL, ou do que deve ter arrumado outro nome, ah, sei lá... "Encontro".
(depois de uns anos, ela abandonou o Bonner mesmo)

A Patrícia Poeta também foi diva, mas deu voadora pro programa de sábado, uma mistura de Ana Maria com Fátima (inclusive no estilo da última, aí não tem mistura nenhuma)



Enfim, até Maju aparecer, não houve nenhuma negra antes da Maju.
"Ah, mas ela não foi a primeira garota do tempo?"

Eu não preciso lembrar que garota do tempo é papel considerado secundário na história do jornalismo brasileiro. Mais até do que repórter de rua. 
E estamos falando DO PRIMEIRO TELEJORNAL QUE ALCANÇOU O BRASIL TODINHO NA HISTÓRIA DA TV.
Apenas.

(pra prosseguir na história e dar uma certa migrada, convém um rock feioso, mas que pode ser compreensível...)


Sim, voltando... Por isso, desta forma, a Zuleide Silva não seria uma negra importante, Thaís?
NAS REGRAS DO JORNALISMO DA GLOBO, não. A Zuleide é ótima, Jornal Hoje é ótimo com ela, mas o máximo onde chegou no JN foi a vaga de correspondente internacional de Nova York, como visto no trecho que fala sobre 11 de setembro:


A Glória Maria tá em outro patamar da existência televisiva, desculpa.
Deusa do Olimpo, rainha da porra toda, vinte passaportes com a maioria das viagens pagas pela Globo e aventuras capazes de deixar o Universo com inveja.
É dela um os momentos mais odiados pela família tradicional brasileira em horário nobre:


Mas a Glória Maria se destacou no ramo do entreterimento. Currículo ela tem e muito bom! Entrevistou lendas da música, virou musa apresentadora de alguns grandes momentos do Rei Roberto Carlos...


Agora, ao invés de ser a primeira negra do JN, a Glória Maria tem seu marco nesta rede. Primeira repórter negra, e, ainda, a primeira repórter a aparecer EM CORES PARA O BRASIL. Chupa essa, sociedade:


Mas, a bancada, essa bonitinha mesa de todas as suas noites, até mesmo dos atuais odiadores da emissora, só foi ocupada por essa mocinha aqui, desculpaí.


  

(Chega estou chorando de emoção)


E vale lembrar que TALVEZ  ela não tivesse visibilidade pelas redes sociais, graças a pessoas "bacanas" que falaram tanto dela em 2015...

Cês lembram?

E que, hoje, justificam assim:

Não fala que o sangue é vermelho, dizer isso no Brasil é ser petralha!

Entendam: A MAJU TEM COR PRETA. A MAJU É DO SEXO FEMININO. É PRETA, É MULHER. UM MULHER PRETA NA BANCADA DO JN!
Isso, em tempos difíceis, deve ser comemorado.

A Maju foi entrevistada pelo site Gshow e deixou para nós um recado. Além do belo tributo a ela feito pelo site (aqui, ó), temos essas palavras em destaque.



Mas, para ser natural, é preciso que a REPRESENTATIVIDADE EXISTA.
E você deu mais liga a isso, Maju.
Obrigada. 


terça-feira, 8 de janeiro de 2019


A única coisa que eu quero dizer é:
Esse carnaval promete fortes emoções...

Olinda, 06/01/2019.
By @sou_p.roberto



sexta-feira, 23 de junho de 2017

A Sororidade. Precisamos aprender a praticar.

"Dois nus numa floresta" (Frida Kahlo, 1939)
Antes de mais nada, você sabe o que é sororidade?
Sabe que esta palavra existe, mesmo que, no seu teclado, ela sempre apareça com o sublinhado vermelho, indicando erro?

Mas, vamos nós, definir o que é:

"Sororidade é a união e aliança entre mulheres, baseado na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum."

A sororidade é uma das bandeiras do feminismo, baseado na perspectiva de que, na nossa sociedade, é a competição entre mulheres, é a nossa capacidade de julgá-las mais do que a dos homens que faz com que o machismo se perpetue. E o pior de tudo: como isso é encarado como algo natural, até mesmo com toques de humor.
Quer um exemplo?
Quantas vezes, em um filme ou novela, você já viu a cena de duas mulheres, em uma festa, usando o mesmo vestido e, consequentemente, tendo estes caminhos: 1. As duas putas com a pessoa que fez, porque deveria ser "exclusiva" a peça; 2. Uma comparando a outra, vendo se o vestido ficou melhor ou pior na outra (sentimento de inveja ou superioridade); 3. Rolar barraco.
E achamos engraçado tudo isso.
NÃO TEM GRAÇA NENHUMA!
Apenas mantemos a tradição de que cada uma de nós devemos ser perfeitas, em detrimento à outra.

Vamos à próxima questão (veja que ainda trato de questões cotidianas, "naturais"):
Em um relacionamento, rolou traição. Um término traumático. Enfim, o amor acabou, teve fim, hora de partir pra outra.
O que dizem mulheres para mulheres?
1. Não soube segurar o homem (caso sendo ela a traída ou abandonada);
2. É uma vagabunda (caso tenha sido ela quem traiu ou abandonou);
3. Destruidora de lares, a "outra" (no caso dela ser a razão do fim de um relacionamento).
Vocês estão entendendo? Temos conceitos já pré-definidos em relação à mulher, já preparados para a posição em que porventura ela esteja.
Por isso, precisamos do feminismo. Ou pelo menos, desta parte:

"Do ponto de vista do feminismo, a sororidade consiste no não julgamento prévio entre as próprias mulheres que, na maioria das vezes, ajudam a fortalecer estereótipos preconceituosos criados por uma sociedade machista e patriarcal."

Você não precisa ser feminista para entender que nós, mulheres, não precisamos competir. Nem precisamos nos julgar e nos classificar.
Vejam como os homens, mesmo quando errados, estão unidos. Juntos.
Então, façamos o mesmo:

Nos compreendendo,
nos unindo,
nos amando,
nos protegendo.

INDEPENDENTE DE TUDO, SOMOS MULHERES!



REFERÊNCIAS:
https://www.significados.com.br/sororidade/

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Quero ser BELA, RECATADA E DO LAR!

Ontem à noite, me mandaram um link de uma notícia que me deixou... Como explicar?


Para vocês lerem também: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/bela-recatada-e-do-lar
(assim, seguem o meu raciocínio...)

Eu tenho que admitir o que passou pela minha cabeça neste momento...


MEU DEUS! QUE EXTRAORDINÁRIO! QUE REPORTAGEM LINDA! COMO FAÇO PARA SER COMO A MARCELA TEMER????

Baixei a foto da jovem senhora e fiquei analisando... Nossa, ela é linda, elegante, cheia de classe, super mega chique!
Li a reportagem tão intensa e repetidamente que garanto que saberei recitá-la de cor e salteado em alguma conversa a respeito que eu tenha. Desde que não seja ofensivo! Onde já se viu, falar mal da imprensa que apenas está a elogiar uma moça bonita?
Bonita, que cuida da casa, do filho e dos interesses do marido, merecedora de jantares caríssimos e poemas sensuais, cuidadora de um homem honesto e trabalhador, tratado apenas como "decoração" por sua chefe feia, antipática, intrometida, que acha que pode governar o Brasil...
Minha obsessão se manifestou ali, neste instante: EU QUERIA SER IGUAL A MARCELA! PRECISO!
Tipo uma daquelas obsessões por roupas, sapatos, cosméticos que toda mulher tem.

A primeira providência que tomei foi imprimir a foto e ir me comparar com ela no espelho. Como ela se cuida "um pouco", achei que seria superfácil para mim. LEDO ENGANO! Contabilizei pelo menos um alisamento no cabelo (com bastante formol, pra baixar), uma tintura loira, algumas cirurgias plásticas (provavelmente entraria uma lipozinha), altas horas de academia... É, vou ter que pesquisar também sobre a cirurgia que mudou a cor do Michael Jackson, vai que cola...
É decepcionante admitir, mas nunca estarei no padrão de beleza que a revista enaltece. Marcelinha (podia chamar de "Mar", mas acho que assim ia me intrometer na intimidade do casal, prefiro botar uma intimidade mais doce, mais meiga, mais de mulher) é loira, clara, cabelo lourinho (capaz até de ser natural), já foi vice em concursos de beleza. VICE. Se eu ganhasse um último lugar, seria por alguma caridade do conselho de votação. Se eu fosse para alguma votação com a minha foto aberta para likes e comentários, "macaca" seria o mais gentil de tudo o que receberia desta sociedade super preocupada que gasta tempo comentando no Facebook.

Se eu não mudar - e depressa - nunca vou me casar. Que dirá com um político de alta estripe, bonitão, apreciador de coisas finas como vinho e charutos (cubanos, de preferência. Porque é a única coisa que presta em Cuba, né?).
Eita, pô (usando uma coisa que até minha sobrinha caçula já copiou... Eu, dando mau exemplo)! Também terei que mudar meu vocabulário. Apesar de eu fazer Letras, meu linguajar é muito vulgar. Preciso, aliás, mudar de curso. Seguir a Marcelinha e fazer Direito, pelo menos para saber algo sobre leis. Afinal, como vou impressionar os amigos do meu homem?
Pensando nestas coisas, extremamente em conflito comigo mesma, fui dormir no meu quarto, no apê dos meus pais, na periferia de uma cidade da Região Metropolitana de Recife, Pernambuco.
Nasci toda errada. Nem o lugar me favorece.

Sonhei comigo mesma, diva, maravilhosa, andando pela rampa do Palácio do Planalto com meu maridinho e meu filho. Segunda consorte? QUE NADA! Sendo é primeira-dama! Como deve ser no nosso país...

... Mas meu sonho foi interrompido pelo alarme do meu celular mequetrefe, um Nokia (vejam como sou atrasada! faz tempo que não existe mais esta marca, hoje é Microsoft), indicando que já eram cinco da manhã. Hora de acordar, me arrumar, de ir trabalhar.
Nem mesmo tempo para fazer um super café da manhã na mesa da sala. Que dirá para orientar minha governanta para o que a cozinheira fará no almoço ou as limpezas urgentes da minha faxineira.
Que vida amarga...

Pensei seriamente em falar com minhas amigas sobre o assunto, sobre minhas decisões.

Não tive tempo. Cheguei na escola e tive aulas para dar. Revisões para a prova de quarta que vem, seminários a assistir, pendências a sanar, Além do mais, com quem falaria? Nenhuma das minhas colegas de trabalho tinham o padrão da minha idolatrada Marcelinha.
Todas trabalhando, tendo um monte de demandas para fazer.

Entrei no WhatsApp. Talvez tivesse a sorte de achar uma amiga nos padrões para me aconselhar. Mas, meu Deus, que nível de amigas eu tenho! Umas feministas, outras metidas na vida acadêmica, até uma que é assessora daquela política chatíssima que faz propaganda falsa sobre o justíssimo processo de impeachment, chamando de "golpe"... Absurdo, não?
Nem aquela amiga minha que quer casar serve... Ainda agora postou uma foto de biquíni no Face, reclamando de tudo.
E ainda me surge uma aluna me dizendo que não vai ficar esquentando panela pra homem, porque quer fazer Medicina e não vai ter tempo. Ai, meu Pai do Céu! Será a Marcelinha a única mulher normal deste país?

Complicado, muito complicado, seguir a vida correta.

Depois de um turno de aulas dadas, um ônibus sem ar condicionado (poxa! O único carro com motorista que tenho é o da Grande Recife Consórcio!) e muitas decepções, fui para casa. Olhei meu guarda-roupa: pouquíssimas roupas abaixo do joelho. Pra falar a verdade, poucas roupas femininas, meigas, românticas. Pra quê aquela boina? E uma calça xadrez? CREDO! E essas camisas de bandas de rock? Eu tenho que ouvir MÚSICA CLÁSSICA!
Eu tenho que mudar a minha vida!!!!

Então resolvi abrir a minha carteira. Achei apenas dez reais. Nem para fazer um design de sobrancelha dá.
Também, tou gastando em bobagens... Como um livro de um especialista em Literatura Brasileira, que preciso para um artigo que preciso fazer para uma cadeira eletiva...

Decidi, então, que depois vou fazer esse projeto de mudança na minha vida, me tornar uma diva bafônica mulher de político de direita. Quem sabe em uma outra encarnação. Porque, hoje, acabei de lembrar que é quarta-feira, véspera de feriadão, não tenho aula na Universidade (pública, aquela que devo ter entrado por causa das cotas) e o bar aqui da frente tá vendendo duas Itaipavas a oito reais.

Foda-se então. Vou vestir aquele short e tomar umas. Depois de corrigir provas, estudar e ler alguns livrinhos. Até a tal Beauvoir, que tá esquentando na prateleira faz tempos...
Beijos!

Nunca serei Marcelinha.

Belis, recatadis e do laris.




(Que fique claro: Nada tenho contra a sra. Temer, nem quanto às suas escolhas de vida. Tenho contra é a reportagem que torna a dita senhora "um exemplo a ser seguido".)

sábado, 12 de julho de 2014

Por que valorizar os Florais de Bach?


A pergunta parece bem interessante. Primeiro, porque estamos acostumados a usar remédios quase que o tempo todo: se há uma gripe, analgésico e antitérmico são essenciais, por exemplo. Ou os métodos caseiros, passados de geração a geração. Não conheço nenhum ser humano que não use algum medicamento em uma ocasião de emergência física: eu mesma, posso dizer, odeio qualquer tipo de medicamento, mas não posso evitar um Atroveran em meus clássicos sintomas de "gravidez de um dia", como batizei (ironicamente, é verdade) o primeiro dia da minha menstruação, quando uma cólica provoca os outros sintomas que podem me derrubar o dia todo. Afinal, estamos falando de cotidiano - desse não dá para fugir tão facilmente.
Mas, considerando o objeto em questão - florais de Bach - é algo bastante abrangente e que provoca uma gama de dúvidas e de observações. Não vou mentir que, orientada por minha terapeuta, eu não tenha hesitado, ou pensado bastante (em especial, por conta do brandy (conhaque) inserido na fórmula). Mas, assim que comecei a tomar, as coisas tem melhorado bastante para mim.

Antes de qualquer coisa, é melhor que se defina o que são estes florais que tanto falo. Peguei a definição deste site, e evitei a Wikipédia nesta análise. Não que ela tenha algo fora da realidade (pelo contrário, ela é bem "imparcial"), mas buscar algo um pouco mais especializado é sempre útil.
Então, vamos lá:

"Os Florais de Bach, criados por Edward Bach, são 38 essências feitas com base em plantas, ervas medicinais e florais e ajudam a manter o equilíbrio entre os sentimentos e as emoções. Eles servem para auxiliar as pessoas em relação às pressões e as exigências do cotidiano. Cada um desses florais possui características específicas e devem ser tomados conforme a situação dos pacientes. Eles podem ser usados por qualquer ser vivo (plantas, animais, idosos, adultos, crianças, etc.), pois é um produto bastante suave.
O tratamento com florais consiste em cuidar das pessoas e não exatamente as doenças que elas têm. O que é avaliado para usar os florais são as preocupações da pessoa e ele trabalha com a ajuda mental e emocional dela. Eles não só podem ser usados nos casos de doenças, mas também nos momentos quando as pessoas se sentirem cansadas, desanimadas, com raiva, magoadas, agitadas, etc. Os florais de Bach não são contraindicados e não causam efeitos colaterais. Entretanto, é importante que acompanhamento médico porque os florais não o substituem."


Tão entendendo? É a questão do equilíbrio interior. Uma questão bem prática: quando a gente está bem consigo mesmo, não tem doença que derrube. Não tou dizendo aqui que as pessoas se tornam imunes; nada a ver. No entanto, doenças de caráter mais oportunistas (tipo uma asma ou pressão baixa de nível emocional, como o meu caso) perdem espaço se nosso espiritual está equilibrado.
E cá entre nós, problemas como depressão, ansiedade e muitos outros ajudam a nos derrubar no primeiro espirro, tou errada?
Mas, não sei se respondi a pergunta, ou se enrolei tanto para tal.
Vamos a uma resposta pessoal, então:

Para mim, apesar de terem sido poucos dias, os florais tem me ajudado. Como estive em uma situação emocional grave, estou tomando uma solução emergencial (que não exclui as outras essências, pelo contrário: até porque o tratamento não é só "para agora", é para ser permanente e isso envolve tempo). Recusei-me (e ainda me recuso) a tomar antidepressivos, pois acho que ainda posso me manter sem eles. Mas, a partir do uso das essências, meu humor tem melhorado, as coisas tem se assentado e posso dizer, sem dúvida, que estou melhor do que antes.
Claro que nada muda da noite para o dia. Mas, tem sido diferente. E espero que ele prossiga me ajudando.
Então, para quem estiver em uma situação emocional difícil, eu recomendo.
É eficaz, não tem contraindicação, e tem preço acessível.
Só é bom lembrar duas coisas: 1- procurar uma boa terapia alternativa (automedicação pode não ser o melhor caminho); 2- NÃO É MÉTODO PREVENTIVO! Faça apenas se você já tiver o problema, não invente moda!
E, que tod@s tenham paz na vida! ^^

Um post scriptum: outro site bom para pesquisa e que pode ajudar nas dúvidas que eu, como leiga, não responderia: http://www.alumiar.com/index.php/saude/47-floraisdebach2/481-floraisdebachperguntasfrequentes

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sou mulher, gosto de sexo, e NÃO SOU PUTA! (Um texto em revolta com essa sociedade machista)

Ouçam antes de ler:


Sou mulher (ou pelo menos, os meus cromossomos assim o dizem). Tenho 27 anos, de sonho, de sangue e de Maranguape 1. Fiz sexo e, vez ou outra, eu faço ainda. Gosto de sexo - e duvido que haja, entre os meus pretensos leitores, alguém aqui que não faça (desconsideremos os virgens por convicção, que já são outro panorama e que respeito)- ou que, pelo menos, não curta fazer. Onde quer que seja, com quem quer que seja e de que forma seja.
E, sinto muito, não sou puta, nunca fui e (respeito e consideração às que fazem do seu corpo um produto de venda) não quero ser.
Não sou vadia. Trabalho dignamente em duas escolas, estudo bastante e costumo ter meus affairs, sim. O que eu faço ou não na minha vida íntima, não é da conta de ninguém.
Visto-me como eu quiser, na hora que eu quiser e pelo motivo que eu quiser. Se tiver um tarado, a culpa não é minha. A mente doentia não é minha.
Faço o que eu bem entender da minha vida, do meu mundo. E não admito que ninguém fale um "ai" da minha pessoa.
Com exceção de alguma ação realmente sacana que eu fizer.

Mas, a pergunta é: por que diacho eu tou escrevendo esse prólogo?

Bem, sabe o que é levar um soco no fígado? Aquela porrada típica dos tempos da Ditadura Militar brasileira... Lugar que dói pra caramba, mas o indivíduo não pode ver por conta da localização.
Levo um desses sempre que vejo uma situação na qual vejo uma mulher - qualquer que seja - sendo denegrida, usada, humilhada.
E essa situação, admito, me fez sentir uma dor tremenda:


Qual é a história? Uma menina de 19 anos, há 3, é amante de um homem casado. Tem um filho, mas de outro cara. Beleza, isso acontece em todo o mundo.
Ela o amava, e, por amá-lo (ou por gostar, não me cabe aqui considerar), deixou ser filmada em momentos íntimos, onde transava, fazia sexo, fodia, o que quer que seja! Falava "safadezas", aplicava um bola-gato no cidadão, pedia para que ele acessasse seus fundos (ou comer seu "cuzinho apertadinho"), teve uma masturbação com uma ducha, tomou um leite da mangueira... Sim, estou usando termos que raramente uso neste blog - porque é um sinal de que, o que ela fez, qualquer mulher faria. E faz, se lhe der na telha!
Pronto, ela fez. Até aí, nenhuma novidade. Isso acontece em todo o mundo.
Aí, o que a criatura faz? Não sei motivos - briga? satisfação de macho? Mas filha-da-putagem não se explica. E ele fez questão de entrar no WhatsApp (um programa de conversas via smartphone, muito famoso por sinal) e enviou em um grupo as filmagens. PIOR: ainda divulgou perfil, telefone e o nome da guria!
Isso acontece, INFELIZMENTE, em todo o mundo também.
E é ESSE ACONTECIMENTO que me deixa puta da vida.
Mas, só isso? Não, tem mais! Os coleguinhas de filha-da-putagem vão e repassam o material completo. E, adivinha? O filme, representado por uma foto com ela fazendo OK (Vamos ser sinceros nesta porra? Ela tava fazendo o sinal de cu mesmo; pronto, falei!) vira um meme na internet. Milhares de machos vão e assistem. Seja para chamar a guria de "puta! Vadia! Sem-vergonha!", seja para depois irem fazer suas punhetas com as imagens.
E essa menina fica apontada a dedo. Toda a vida que ela tinha antes foi estragada.
Porque, para a nossa sociedade, "ela fez sexo". "Ela se deixou filmar."
Como se a coisa fosse só culpa dela.
E isso, INFELIZMENTE, ainda acontece em todo o mundo!

É engraçado ver este mesmo povo falando, falando, e falando besteira. Dizem que o Brasil é um mundo sem preconceitos, muito liberal. LIBERAL PORRA NENHUMA! O mesmo país que prega isto, é o país que trata a mulher como objeto, que as qualifica pelo tamanho do peito e da bunda, que faz da revista de mulher pelada um clássico para a iniciação sexual de muitos brasileiros, que estupra mulheres e as culpa por isso (ainda negando (de forma velada, óbvio!) a elas o direito de aborto, de decidirem o que fazer depois da humilhação máxima!)que publica filmes íntimos  pro resto do planeta (sem autorização da mulher) e ainda acha que isso é uma coisa supernatural!
E a culpa que seja da roupa que a mulher usa, do comportamento que a mulher tem, da postura sexual que ela adota.
É revoltante.

O que eu posso dizer?
Simplesmente, como confiar nesta raça que, se seguirmos a história bíblica, foi sedado para que fosse tirada a costela para que a mulher fosse criada? Presumo que Deus já tava ciente da besteira que fez, e sabia que o Adão não ia ceder de livre e espontânea vontade uma parte de si para a formação do seu par.
A humanidade rotulou a mulher de "ser inferior", ao longo da história.
Quem tentou mudar isso, foi chamada de "puta", "mal-amada", "feiosa".
E ainda tem essas nomeclaturas, mesmo em pleno século XXI!

(Não vou ser hipócrita, já conheci muitos caras que não rezam da mesma cartilha do macho superior. E que, pasmem! ADORAM SEXO TAMBÉM! Mas adoram o RESPEITO!)

É esse mundo que quero para minha filha?
NUNCA!

Eu quero um mundo onde a mulher possa falar de sexo e não ser julgada. Que vista um short quase do tamanho de uma calcinha e que não seja tachada de "essa aí quer foder". Que tenha peito, bunda, vagina; mas que seja mais valorizada pelo que ela tem por dentro - A PERSONALIDADE!
Eu quero um mundo onde as mulheres tenham a opção de fazerem o que bem entenderem em suas vidas. Em quatro paredes ou até fora deles. No resto do mundo.

Para terminar, um trecho de uma música que adoro:

"Sou morena
Já nasci mesmo pra ser escrava dos sistemas
Sou morena
Pouco a pouco, porém rebentei minhas algemas
Sou de paz, mas sou guerreira
Devagar chego lá derrubando essas fronteiras
To de tanga
Mesmo assim já to dando o meu grito do Ipiranga
Quero tudo o que perdi
Eu quero escolher o que não escolhi
Quero ser cacique guarani
Poder crer no me pajé daqui
Ter como quiser meu bacuri
Mesmo pobre de marré decí
Eu sou brasileira e to aí."

(Simone - Rainha Morena)

E que isso valha para TODAS! Loiras, morenas, gostosas, feiosas, recatadas, liberais... para qualquer uma!



sexta-feira, 5 de julho de 2013

Breve frase conceitual.

A felicidade em pessoas inteligentes, é das coisas mais raras que conheço
(Ernest Hemingway)

sábado, 22 de junho de 2013

"Há algo de podre no reino da Dinamarca!"

O título acima, espero, justifique a opinião que tenho agora - a situação de apreensão que mantenho há alguns dias, e que - mesmo para mim - parece exagerada e um tanto insana.
Mas, por quê eu me sentiria nervosa?
"O gigante acordou", "muda Brasil" e outras hastags de protesto pelas redes sociais afora DEVERIAM me animar. Os protestos pelas principais cidades do Brasil DEVERIAM me encher de esperança. Mas o que me deixa tão, mas tão inquieta acerca disso?
Simples: todos estão concordando. A mídia faz um ode aos protestos que são pacíficos, e tratam a violência (para não usar um termo tão negativado midiaticamente como "vandalismo") como algo que não é representação da população.
Na verdade, eu mesma sou contra. Mas me sinto estranha ao ver como a coisa está facilitada demais.

Fui ao protesto em Recife na quinta-feira. Lindo, lindo! Mas, porém, todavia, faltava alguma coisa. Interesse real? Aquela coisa de realmente "manifestação" ali? O Hino nacional, as pessoas vestidas de branco... Eu não sei, isso me é muito esquisito. Me incomodou ao longo dos dias, está perturbando meu coração; não há uma... Unificação? Sensação de realismo? A impressão que fica é que saí de um sonho, e que a realidade vai me bater na cara, e com um tapa fenomenal. Como em todos os fins de sonhos.
Fico me perguntando: até onde isso vai? Vejo notícias de sites, onde até mesmo um projeto de lei de "eleição indireta para presidente da república" é colocado em votação... A PEC 37, que vai retirar do Ministério Público o poder de julgar... São tantas e tantas questões dentro do Congresso que me assustam! Até onde isso vai?
Por quê eu tenho a impressão de que tudo acabará em um golpe, em uma mudança de governo e poder que irá nos prejudicar?

Há algo de podre em todo esse nosso panorama. E eu queria estar errada. Mas sinto que não estou.

segunda-feira, 3 de junho de 2013



"Tudo é um entre um milhão de caminhos. Portanto, você deve sempre manter em mente que um caminho não é mais do que um caminho; se achar que não deve segui-lo, não deve permanecer nele, sob nenhuma circunstância. Para ter uma clareza dessas, é preciso levar uma vida disciplinada. Só então você saberá que qualquer caminho não passa de um caminho, e não há afronta, para si nem para os outros, em largá-lo se é isso o que seu coração lhe manda fazer. Mas sua decisão de continuar no caminho ou largá-lo deve ser isenta de medo e de ambição. Eu lhe aviso. Olhe bem para cada caminho, e com propósito. Experimente-o tantas vezes quanto achar necessário. Depois, pergunte-se, e só a si, uma coisa. Essa pergunta é uma que só os muito velhos fazem. Meu benfeitor certa vez me contou a respeito, quando eu era jovem, e meu sangue era forte demais para poder entendê-la. Agora eu a entendo. Dir-lhe-ei qual é: esse caminho tem coração? Todos os caminhos são os mesmos: não conduzem a lugar algum. São caminhos que atravessam o mato, ou que entram no mato. Em minha vida posso dizer que já passei por caminhos compridos, mas não estou em lugar algum. A pergunta de meu benfeitor agora tem um significado. Esse caminho tem um coração? Se tiver, o caminho é bom; se não tiver, não presta. Ambos os caminhos não conduzem a parte alguma; mas um tem coração e o outro não. Um torna a viagem alegre; enquanto você o seguir, será um com ele. O outro o fará maldizer sua vida. Um o torna forte; o outro o enfraquece." 
(Carlos Castañeda)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sobre os escritores



Retiro esse trecho do livro “ Meu Caro 'H' ”, de Samir Thomaz (aliás, um livro que eu recomendo para quem gostar de relatos reais com humor (variável, claro) e inteligência), um dos livros que decidi reler durante as férias.
Eis aqui:

“(...), você não sabe onde foi se meter. Escritores são caras chatos. Não gostam de dançar, não vão a festas (…), são exegetas e perfeccionistas, têm o ego do tamanho do mundo, adoram falar de si próprios (…), não fosse eles uns sujeitos que trazem um grave defeito de fábrica: possuem um apego fora do comum pela vida. É verdade que de vez em quando ouvem-se notícias de que um ou outro deu cabo da própria existência, mas isto não é tão comum quanto parece. Em geral os escritores – essa genus irritable – são criaturas que vivem a todo pano. A depressão que abate alguns deles (…) muitas vezes é o que os faz resistir e continuar vivendo.”

(Do capítulo “A pulga e o elefante”, páginas 7 e 8)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Porque sou nordestina e também não tenho medo de falar!

Dedico esta postagem à Sophia Fernandes.



Mais uma vez. Como se não bastasse a Mayara Petruso, ano passado. Como se não bastassem as inúmeras pessoas feridas pelo golpe da Christus no ENEM deste ano. Hoje, para a desgraça ser completa, aparece uma moça, bonita, sulista, 18 anos (ou seja, maior de idade), com uma quiçá mente "privilegiada", em pleno Twitter fazendo comentários de pura xenofobia contra os nordestinos. O post acima fiz questão de retweetear sim, para não me esquecer de ler e de sentir total VERGONHA por uma pessoa como esta - que, não preciso lembrar, né? Não é a única em nosso país, que abrange tantas e tantas formas de preconceito.
De todos os lados.

Entretanto, os comentários dessa senhorita ferem extremamente qualquer brio nordestino - ou mesmo de algum brasileiro com o mínimo de NOÇÃO DE NACIONALIDADE. Claro que também alguns dos argumentos dela podem até ser levados em conta: ah, o gaúcho é chamado de gay. Beleza, não a desminto - quantas piadinhas existem sobre isso? Entretanto, há um abismo enorme em ser referido como HOMOSSEXUAL (que é um ser humano como qualquer outro e, portanto, merece muito respeito) e NÃO SER GENTE. Se nordestinos não são gente, então o que são? Burros de carga para a sociedade mais abaixo?
Será possível que essa moça não se dá conta dos absurdos que diz?
Não. Talvez seu mundo dos sonhos a leve para ilusões infantis demais.


"Um povo que não sabe o que é respeito"
Concordo. Mas, qual povo?
Todos nós. Aqueles que levam à sério a brincadeira de que o Acre não existe, que no Rio Grande do Sul só mora viados, que na Bahia o povo só vive preguiçando 24 horas por dia, que o Pará é só Calypso e nada mais presta...
Isso também é xenofobia. E muitas vezes fazemos essas brincadeiras sem pensar...
(me inclua na lista, não sou santa)
Mas, porém, contudo, todavia, é preciso pensar no que significa FALAR, a chamada "liberdade de expressão". Internet não é terra sem lei, e não é porque os nordestinos são "coitados" que há tanta visibilidade nesta questão. Se "diariamente" há xenofobia, porque não se denuncia? Porque, normalmente, não existe - ou se existe, não são coisas tão pejorativas e estúpidas...
A sensação que me dá é que essa CRIANÇA apenas fez isso para aparecer... Ou tem a mente deturpada. Só isso justifica.


Decididamente, eu tenho que lançar essa pergunta: depois de tanta IMUNDÍCIE CRIADA, você esperava que as pessoas fossem ao seu timeline lhe elogiar, pelo menos 100% delas? Não... Eu não estou aqui para defender ninguém que tenha lhe ofendido, claro. Há manifestações de fúria e ofensas. Não preciso apelar para o baixo calão para me manifestar como INDIGNADA às suas palavras. Assim como não aceitaria ser chamada de ANIMAL por ter minha opinião e não concordar com a sua - e ter todo o direito de, assim como você não pediu licença para expôr isso ao mundo, também pôr minhas palavras e pôr a cara à tapa!
Acredito sim na liberdade de expressão, mas pessoas como a Sophia demonstram francamente o quanto à FALTA DE CONSCIÊNCIA é crucial para desafiar essa nossa liberdade por anos batalhada e finalmente conquistada!



Enfim, o 4º mundo aqui... Que, por sinal, ORIGINOU praticamente todo o País, só para lembrar, tá...? Deseja que você PENSE. Que você aja como ADULTA e pare de usar o ataque como defesa de seus atos. Quem propaga a XENOFOBIA e o PRECONCEITO é condenado do mesmo jeito, com ou sem argumentos de menino apelão, que joga todo mundo na lama para não cair sozinho...
Não sei que quero lhe pedir DESCULPAS se ofendi ou não. Nem pelas pessoas que lhe ofenderam; até porque, você não vai se desculpar por ofender a mais de milhões de nordestinos e descendentes Brasil afora, né? E, como é do seu feitio, usa-se do código de Hamurabi "olho por olho, dente por dente" - embora ninguém tenha visto nenhum olho e nenhum dente alheio que justifique sua fúria de criança raivosa.
Eu apenas lhe desejo JUÍZO. Porque, com certeza, isso não ficará impune.

Saudações de uma estudante, de 25 anos, taurina, PERNAMBUCANA, torcedora apaixonada do SPORT CLUB DO RECIFE, amante incondicional do NORDESTE e de TODO O BRASIL.

=)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sobre a força




 "- Geralmente me dizem que sou forte - contou ela, partilhando um de
seus  segredos com ele. Era o primeiro de muitos. E depois me abandonam.
  Ele assentiu com a cabeça, compreensivo, e esperou que dissesse mais,
mas ela  não falou.
  - Talvez, então, sejam eles os covardes. É comum que as pessoas fracas
 congratulem os outros por sua força para que elas próprias não precisem
ser  fortes, ou que usem isso como uma desculpa para machucar o outro...
é como dizer: "Você pode  agüentar, você é forte." Neste mundo,
espera-se muito das pessoas fortes,  Gabbie. É um fardo pesado. - E ele
podia ver que havia sido. Mas você é mesmo forte. E um  dia vai
encontrar alguém tão forte quanto você. Merece isso."

(Extraído do livro "Um longo caminho para casa", de Danielle Steel)

domingo, 30 de outubro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011


"Também eu saio à revelia
e procuro uma síntese nas demoras
cato obsessões com fria têmpera e digo
do coração: não soube
e digo da palavra: não digo (não posso ainda acreditar na vida) e demito o verso como quem acena
e vivo como quem despede a raiva de ter visto."

(Ana Cristina Cesar)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Para não me esquecer fácil...

                             

Arcano 22 - Arcano 1 - Arcano 5 - Arcano 6      



Mensagem Mundana que o Tarot tem para você.


Em determinados momentos já estamos com a vitória nas mãos e acreditamos que mexendo em algumas coisas podemos conseguir mais do que já vamos ganhar. Com este procedimento causamos desconfiança e, muitas vezes, recebemos menos do que já havíamos conseguido. A vitória é iminente, mas se você acreditar que usando a "inteligência" pode conseguir bem mais, vai complicar. Paz e felicidade.



Mensagem Espiritual que o Tarot tem para você.

Tudo que fazemos na vida com amor nos dá autoridade sobre os resultados e certeza da vitória.

Read more:
http://www.cigano.net/tarot/tarotM.asp?verifica=1#ixzz1bsuxudlh
Cigano.net

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Fé menina



Aos poucos ela se estréia
Se espelha
Se emparelha
Se brecha
Se avexa
Se acalma
Se isola
Se desnuda
Se tesuda
Se chuvisca
Se saboneta
Se tapeia
Se depila
Se orvalha
Se toalha
Se enxuta
Se hidrata
Se escova
Se desodora
Se fareja
Se calcinha
Se saia
Se camiseta...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

No verbo Torquatear.


Epigrama 23


Não duvido que Jesus Cristo
nos dará uma vida eterna.
Minha dúvida é para que serve vida eterna.
A morte deveria ser uma chance
de começar tudo de novo.
Uma oportunidade para consertar as besteiras.
Endireitar os arrependimentos.
Consolar peso na consciência, 
dor de cotovelo...
Em vez de comer do pão
e beber do vinho, 
que tal café-com-pão.
Tome o cotidiano
em curtas doses, como quem bebe pinga.

(Torquato Neto)



Descaradamente roubado deste blog:

Será que você também aguenta esse aqui?

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