terça-feira, 22 de outubro de 2019

MINHA SÉRIE VAGALUME (11) - SOZINHA NO MUNDO (Marcos Rey, 1984)



E lá vamos nós, depois de "Corrida Infernal", "Enigma na Televisão" e "Doze Horas de Terror" (em ordem decrescente de aparição, linkei todas para quem quiser (re)ver), colocar mais uma história de Marcos Rey neste projeto que eu prometo que...


Esquece. Prometo mais nada, então!

Vamos postar agora, uma história clássica de perseguição, herança, parente desaparecido e uma menina do interior relacionando-se com o bem e o mal dentro da cidade grande.

Capa original (1984), e desculpem a logo de outro site.
"Sozinha no Mundo" me veio com uma premissa à qual sempre me é instigante: o tema da perseguição.
Vamos dizer que mais da metade da história se resume assim:


OK, nem tanto. Mas vamos nós na história:

Vamos conhecer a história de Maria Paula, vulgo Pimpa, que vem do interior com a mãe em busca de um parente. O problema é que, no meio do caminho, a senhora morre, vitimada pela moléstia que a obriga a sair de sua terra natal. Viúva de um homem que as deixara havia anos, só dependia deste misterioso "tio" Leonel.
Quer dizer, agora, só Pimpa estava:

"Á garota, agora restavam a mala de viagem, a bolsa de Dona Aurora com o dinheiro e Lila, a oncinha de pelúcia, cujos olhos fosforescentes brilhavam no escuro. Órfã de pai e mãe, só tinha um parente, “tio Leonel” – que nem tio era – e cujo endereço em São Paulo, desconhecia." (p.4)

A princípio, a jovem consegue guarita através da Dona Berenice, uma senhora bondosa que a acolhe como filha, mãe de quatro filhos - entre eles, Noel, um jovem com espírito aventureiro e que sonha ser cineastra. Ele e Pimpa logo afeiçoam-se um ao outro, sendo ele a única pessoa com quem ela manterá elo durante toda a história.
E quando digo "elo", é porque a vida de Pimpa fica bem complicada com a aparição de Gertrude, uma assistente social bastante misteriosa que não parece ser muito amigável. Graças a essa mulher, a jovem deixa a casa de Berenice e enfrenta a cidade grande, passando por um parque de diversões, uma "escola" de meninas delinquentes (quando participa o personagem Professor Bandeira), um pensionato e até na casa de uma ex-atriz. 
Enquanto se esconde da Gertrude, no entanto, Pimpa, ajudada por Noel e sua família, além de alguns amigos que vai colecionando em suas andanças, claro!, vão procurando maneiras para encontrar o "tio", que aparentemente está desaparecido.

O que é massa nesta história? A trama é ágil e, intercalada aos momentos de correria e tensão de Pimpa, há muitos momentos divertidos e tocantes, como a história de Dona Carolina (a dona do parque de diversões), de Marina (a jovem que Pimpa conhece no pensionato) e Marta Vidal, a ex-atriz. 
Outros personagens ajudam na movimentação da trama: Hugo Cassini, o ilusionista que consegue um emprego para Pimpa e Professor Bandeira - aliás, um personagem tão singular, um bandido que exigia de suas "alunas" boa etiqueta e talentos teatrais, que, anos depois, seria agente de modelos em "Um rosto no computador", livro que o Marcos Rey publicaria em 1992 - e espero falar dele aqui um dia.
Além disso, é uma obra que sempre irá figurar entre os melhores livros da série.

Tem como ler agora? INFELIZMENTE, não com o formato clássico da obra, como alguns livros que aqui já pus, mas, sim, tem um link aqui. Cliquem e boa leitura!

Bom, esperemos que dê pra seguir com essa série.
Vou fazer o...
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OK! Até um dia desses que me der na telha. Grata! =*

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