Eu não sei mais de mim.
onde mora meu começo e onde se marca o meu fim.
Apenas sei que a vida me fez seguir
numa existência sem lágrima e se sorrir...
Diga-me, poetisa minha irmã,
onde é que se encontra o meu afã?
Será que se escondeu, como o meu coração,
se ocultou atrás de um balcão?
Ou espera as mãos, o toque, o olhar,
o ímpeto do homem que há de me tomar...
ou não,
o homem que me tocará pelo coração.
Sabe que tenho medo disso acontecer?
Das verdades que ele pode me fazer compreender?
Pois cada um de nós tem uma verdade,
às vezes incompatível com a sociedade...
Mas que é sincera em seu sentimento,
não importa a quantos imponha seu sofrimento.
Quando há algum sentimento que seja real,
dane-se, esconda-se, todo o mal!
Trechos, apenas trechos...
Um dia, chegaremos lá!
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