segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Depois...

"E depois do amor, nada restou;
não sobrou sequer uma palavra...

Nada, nada, nada..."

(Alceu Valença - Depois do Amor)


A vida me desprendeu o corpo em pleno abismo.
E eu descobri que o abismo é nada, se comparado ao chão.

O que nos move às nuvens é a iminência do abismo. 
Se ele não existe, em que acreditar agora?

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