quinta-feira, 16 de setembro de 2010


Falei em noite, em silêncio, lembrei-me que nunca publiquei esta poesia... E ela foi feita em fevereiro, dia 27/02, pra ser mais exata.
Pois é, há muitos surtos de Duanna ainda perdidos por cadernos afora...Alguns que talvez nunca verão a luz do Sol, outros que serão usados no momento oportuno. Esta, por exemplo, se encaixa no meu hoje.

Tá, vamos agora deixar esta poetisa de quinta se soltar um pouco (hehehehehehe!)
Tomara que curtam...



Eu e o meu silêncio.

Não posso ficar sozinha,
eu e o meu silêncio.
Ele me faz querer pensar,
ele vai me fazer chorar,
e vai me levar a perder a linha
que me sustenta sã neste vasto estranho mundo.
Eu e o meu silêncio.
Sempre terá que existir
as pessoas, o cotidiano, a música para me distrair;
pois tenho medo desse momento íntimo e profundo
que parecerá que nunca vai ter fim,
eu e o meu silêncio.
O que ele vai tentar me dizer?
O que eu hei de lhe responder?
O que haverá de ocorrer por dentro de mim?
Talvez até que possamos nos entender,
eu e o meu silêncio.
(sempre tememos aquilo que nos é igual)
Juntos, seríamos filosofia, sem patrão ou moral
e muitas outras descobertas haveríamos de fazer,
por mais que isto pareça mera insanidade.
Eu e o meu silêncio,
pelo nosso encontro, escrevo esta poesia,
antes que se acbe o mundo, que se rompa o dia
e os sons e obrigações voltem a ser a minha realidade.

E, nesse momento, juntos, estamos de fato:
Eu
e o meu silêncio.

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Será que você também aguenta esse aqui?

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