sábado, 29 de julho de 2017

Não vens. E não te importas em vir, pois o que queres, sabe que terás.
Sabes que o coração sofre, sangra... Mas, sabe que terás o que queres.
Porque o que mais me enfraquece (ah, a fraqueza que tu deves tanto amar!) é depender de ti e dos teus carinhos.
Por mais que sejam raros.
Por mais que não sejam aquilo que eu espero.

Teu silêncio sobre mim é algo que apavora.
Que fere.
Que me dói.
Porque não é o mesmo que vejo ao meu redor.

Ao meu redor, há uma normalidade.
Sobre mim, o silêncio.
O nada.

E, esse nada aumenta.
Aumenta com a falta de palavras.
Aumenta com a facilidade em não pensares no que falas.
Aumenta com a igual facilidade em "compensar".
(mesmo que este compensar venha com teus lábios soltando a doce "fiz pra não deixar nervosa" ou "pra te acalmar")
Eu não preciso de calma. Apenas preciso de amor.

No entanto, negas o pouco que podes dar (tempo) e, ao mesmo tempo, reclamas o pouco que invisto (dinheiro).

Enquanto isso, eu me destruo em silêncio.
Vou morrendo.
Vou sofrendo.

E o que tu fazes?
Segues.
Assim foi e assim será.


Preciso aprender a seguir.
S.O.Z.I.N.H.A.

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