sábado, 10 de dezembro de 2011

Palavras curtas.

Difícil ser eu mesma, e não ser eu mesma. Veja o hoje: tenho uma possibilidade de me divertir, ser a Thaís alegrete de sempre, a que curte a vida. Ao mesmo tempo, roupas para lavar, uma pilha de pratos, comida para fazer, uma mãe alheia à realidade. Muita coisa junta, velho.
Penso muito no que faço, e não sei o que quero agora. Sim, sei que quero uma coisa ou outra mais para a frente. Sei dos meus sonhos, e da decisão que tomei esta semana... Por mais dura que seja para mim, por mais abrir mão que seja, se tiver de ser, o que farei? Correr? Me matar? Pensei nisso. Mas ela não se matou ou correu quando eu precisei dela, foi fazendo acontecer. Se hoje sou quem sou, o lado melhor de mim é da minha mãe, podem apostar.
Escrevo agora porque é difícil pensar só em tudo isso. O que dizer aos amigos? Que estou bem? Que não me sinto só? Esta semana, abri muitos sorrisos, falei um pouco, deixei a velha porta-bandeira nordestina assumir sua luta por aqui... Em suma: não me sinto ruim.
Mas por outro lado, os problemas com minha mãe tem se tornado longos e sérios, chorei muito sobre isso e, pela primeira vez, vi meu irmão fraquejar. Ser a "pessoa forte" nunca foi o meu destaque e acabo sempre fraquejando. Em suma: não estou bem de fato.
Mas preciso ir. Tenho pouco tempo.

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