terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um novo caminho... Novas determinações... Novo girar de um catavento... Seguindo!


Não tava (e ainda não tou, confesso) preparada para poder dar este depoimento pessoal de como está esta moça que vos fala agora. Por isso, tanto demorei, relutei em escrever. Prometi que escrever aqui seria a primeira coisa que faria após voltar da viagem, e corri dessa promessa íntima durante dias. Pra não dizer que não escrevi nada, ontem postei sobre Alexandre - mas logo depois empaquei na idéia de escrever sobre o ENEH ou sobre eu mesma, minha situação atual.
Por quê, menina Soledade? O que te impede?
Não me pergunte...É muita coisa. Estou assimilando ainda uma grande parte da situação, tentando desesperadamente não ser a tola humana que sempre fui. Estou ainda guardando em mim  a grande felicidade contida em 7 dias em Fortaleza, felicidade oriunda da utopia que tanto levei comigo nos últimos meses. Do medo e da insegurança, senti a certeza, a verdade, a força de um grande sentimento que tomou o meu ser, e me tornou, em poucos dias - curtos, porém intensos - a mulher mais feliz que poderia existir na face da Terra. Com todos os empecilhos que existiram, eu posso dizer, sinceramente, que se eu tivesse a chance de fazer tudo de novo, seria exatamente igual. Nada mudaria, mesmo as coisas terríveis que tabém ali aconteceram.
Sete dias...No qual eu tive a chance de me descobrir amando e amada. De todas as formas possíveis. Da mais tola a mais adulta possível.
Sete dias, para viver o presente, sabendo que no amanhã viria a separação...definitiva.

...

...E o tempo idílico acabou. O meu presente virou passado, muito rapidamente.
O fim mais doce, triste e lindo que poderia existir...

Tenho lembranças materiais: Uma rosa, uma pulseira com uma cruz (que tornei a colocar hoje, como uma forma de gratidão a tudo que tive), um par de brincos, papéis de chocolate, uma boina que meio que tomei, no último dia. Mas tenho as memórias que guardo bem dentro do peito, que não consigo ficar soltando pra meio mundo, que eu bem sei que poucos entenderiam a razão de ficar lembrando de coisas que, pra fora de mim, são tão efêmeras, tão vulgares, tão estúpidas! Entretanto, estúpido de tudo é não ter vivido. E eu vivi. Eu consegui chegar lá. Quantos conseguiram isso, conseguir lutar por algo, ser paciente, saber esperar?

Mas sabe o que é estranho?
A saudade que sinto...
Prince esperou quinze dias e sete horas para escrever o seu manifesto de saudade, que é brilhantemente cantado por Sinead O'Connor - o clássico "Nothing Compares 2U". Eu nem consegui suportar 3 dias, sem sofrer de saudades! Sem me sentir triste por não ter lutado mais, por não ter contestado a minha tendência pra lutar para continuar perto daquele garoto, por ter prometido que iria ser feliz e achar alguém que fosse próximo ao que ele foi, é, e talvez sempre seja para mim. Eu prometi uma coisa que não sei se posso cumprir, mas vou tentar manter a promessa. Por mais que me doa. Por mais que me seja estranho.
Tenho que aprender muita coisa nesta vida, eu sei bem disso...

Ao voltar, me dei conta que sou outra pessoa. Que preciso cumprir meu destino. Preciso saber mais claramente quem eu sou, o que eu quero, pra quê eu existo neste planeta. Para enfim, poder ser livre.

Engraçado?
- O jornal de domingo falou de viagens sobre duas rodas... Meu sonho antigo;
- Meu tarot virtual me disse que a felicidade que eu acredito que tenha acabado, na verdade não é a minha felicidade total...Mais a frente, está a minha verdadeira felicidade;
- Outras mexidas astrológicas, sempre falando que eu seja forte, que vou passar por momentos turbulentos, mas que vou vencer...;

Tenho tentado distrair demais essa cabeça. Mas isso não vence um certo probleminha pessoal que passo, e que hoje, enfim, decidi parar de vez com esse masoquismo.
Sim, masoquismo mesmo! Eu fico batendo é em mim mesma, quando quero bater na pessoa!

Depois de algumas horas de melancolia, excesso de romantismo (a culpa é da Tribuna FM! hahahahaha), pesei e ponderei: tá na hora de cortar certos laços que tão me prendendo, de vez, por tempo indeterminado. Dessa vez, não vou fraquejar tão fácil. Faz parte das tarefinhas de casa que estou levando para frente, a partir de agora.
Não posso dizer que não sofro. Mas, sinceramente...Já tou fazendo isso tarde, muito tarde! Se eu tivesse sido mais firme, talvez muita coisa chata teria sido evitada!
Já mandei a carta de despedida, agora eu preciso é seguir a vida
(p.s - se alguém ver excesso de comentários neste post, me avise pra eu apagar logo - e sem ler!)

Aliás, seguir a vida...
Vou lutar para cumprir a meta que estou desde julho montando;
vou lutar para ser capaz de amar sem prender, sem forçar, sem ferir;
vou buscar a minha paz de espírito, minha luz;
vou descobrir o que é que eu preciso para alcançar a minha missão aqui na Terra;
vou continuar a amar, hoje, pra amanhã tentar ser feliz!


=)

E, adivinha... EU VOU CONSEGUIR!
\o/

Entretanto, como uma lembrança essencial de um dos mais belos momentos da minha vidinha, essa música - que cantei em seu peito, chorando (coisa mais emo). Mas que foi importante para mim...Me deu forças para a real despedida.

Deixo pra vcs...



E o Sol vai seguir...Se vai!

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