quinta-feira, 27 de maio de 2010


Como eu já disse (ou não disse, então digo agora!), meus surtos dependem dos meus humores...Quanto mais difícil a situação, mais insana poeticamente eu fico... 
 Deixemos Duanna assumir, agora.
=)



 Sob o mesmo Céu

 Tantos suspiros, entre poéticos e saudosos,
querem trazer-te a mim na sua solidão.
Tão longe dos olhos, mas dentro d'alma e do coração,
sentimento tão intenso e marcante em minha vida.

Tantas palavras, escritas à luz da Lua
pata tu, que és filho desta noturna soberana,
que faz da minha história uma ópera liricamente insana
e do meu corpo, um reino à espera do seu soberano.

Tanto, tanto à ofertar, adorada Lua Cheia,
droga amada que excita minha poética vocação
e me faz desejar teu filho, meu menino, louca paixão
a provocar-me ânsias de poetizar mais uma vez.

E é poetizando, que sinto-te ao meu lado.
A luz da Lua sugere a ilusão do teu tocar...
Deus! Anelo pelo momento em que irei te encontrar
e pôr na prática tudo o que eu idealizo e sonho...

Olho para a Lua Cheia, a qual também olharás
em qualquer momento desta noite embriagante.
Será que pensas nesta menina tão vulgar e inconstante,
ou apenas segues teu jovem e impetuoso viver?

Mas agora não importa, estás dentro de mim,
como conquistador, após o muro ter ido à ruína...
Pois, mesmo distantes, a mesma Lua nos ilumina
- mesmo longe um do outro, mas unidos, sob o mesmo Céu...

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Será que você também aguenta esse aqui?

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