terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Surto Duannístico, mais uma vez...

Olho para a frente, e pouco vejo:
às vezes, vejo um futuro risonho,
noutras, visualizo a minha morte.

Não sei se é real ou se é só meu desejo,
mas quando vejo sinto um peso tamanho,
como se eu apenas dependesse da minha sorte.

Mas a vida não é só sorte, não.

A vida é lágrima ou gargalhada,
é delírio ou realidade,
é continuar ou desistir...

Cada dia é uma página virada,
o amanhã é outra cheia de novidade
que a anterior não pode porvir.







Ser poeta é a coisa mais difícil do mundo. Envolve muita coisa aqui por dentro.
Transformar a dor, a emoção, o corpo e a alma em versos, significa se entregar por inteira a faces que nem sempre se interessam por minhas palavras.
Eu simplesmente me entrego, é o máximo que posso fazer!

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Será que você também aguenta esse aqui?

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