sábado, 31 de dezembro de 2011

As últimas palavras de 2011...

O ano acaba. Sim, o tempo passou pelas ondas do mar de Boa Viagem, pelo céu que cortou o caminho de Recife ao Rio de Janeiro, pela BR que me levou à Paraíba... Pelas ruas e becos de Maranguape 1, minha terrinha, meu refúgio. O mundo que, no máximo em 30 dias, deixarei...
Mas não quero pensar nisso agora. O futuro está mais para a frente, deixemos tudo ao seu tempo.
 Hoje, agora - isso é o importante.
 Meu pai está em casa. De férias.
 Minha mãe, deitada. Mas está melhor.
Fiz meu cabelo, e estou aqui na tela do PC, tentando não chorar, tentando perdoar, tentando esquecer, tentando evocar as melhores lembranças deste ano tão "altos e baixos" para mim. Estou buscando forças para merecer um novo destino.
Uma nova história que se descortina à minha frente.
 Preciso dizer que, se não fossem vocês - meus amigos, minhas almas caridosas que veem este blog e que aumentaram consideravelmente ao longo deste ano - eu não estaria aqui hoje, em meu quarto, neste calor dos infernos ( quê isso? Virou o Piauí e eu não sabia, é? kkkkkkkkk ), a pouco tempo de acabar o ano. Uma hora e meia, exatamente - no horário normal daqui de Pernambuco.
Não vou bancar a santa e dizer que não levo mágoas. Sim, levo. Em especial, de uma pessoa que muito amei e que, sem tanta intenção, feriu de morte todo o apreço que eu sentia... Mas, c'est la vie! Não posso mudar o passado... Posso mudar meu presente, ou mudar o futuro. Só isso, pois o passado está em seu lugar, para sempre intocável.
 Mas, saibam, eu fui feliz. Feliz por poucas coisas, por coisas tolas, por coisas fáceis: olhares e gestos que me fizeram sentir-me bem (atraente? Gostosa? Não exageremos, né? lalalalalala!), viagens que me tiraram alguma verba, mas me fizeram bem à alma. Pessoas maravilhosas que acompanham meu caminho, que eu preciso rever, que me fizeram bem à cada forma. Vocês não sabem o quanto me salvaram de mim mesma, em muitos momentos.
 Tenho promessas para 2012. Ir no Piauí, pagar minha dívida, de forma simbólica, com quem me resgatou do poço negro do suicídio; terminar a história que comecei a escrever; lutar para ir para o Maranhão e pra Sampa (e serão tarefas complicadas, eu sei); seguir meu caminho sem esperar nada mais do que isso.
 Não quero criar expectativas que não sei se acontecerão.
Vou dar um passo de cada vez, um dia após o outro.
E vamos nós.
Eu só queria dizer à vocês: OBRIGADA. Se termino mais um ano, foi por obra e graça de vocês, meus queridos amores, amigos, membros da minha família emprestada, babilônicos e agregados. Se estou viva, é porque vocês existem.
Obrigada, do fundo do coração...

 Deixo aqui uma música, que Mell me mandou há algum tempo. E espero que seja um prenúncio de boas novas...



Feliz Ano-Novo, Thaís Nascimento Cunha da Soledade...

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