Pode (não) duvidar.

Duvide da minha sanidade, pois ela nunca foi 100% perfeita.
Duvide das minhas opiniões: elas são muitas e por vezes se confundem no meu labirinto de filosofias e caminhos.
Duvide dos meus sonhos: eles podem mudar a partir do amadurecimento do corpo.
Duvide das minhas prioridades: Por vezes, algumas delas podem não valer o mínimo de esforço e eu, de teimosa, persisto pelo medo de desistir.
Duvide das minhas lágrimas, ou do motivo teórico que as provoca: as lágrimas nunca vem por uma só imagem.
Duvide do meu sorriso, ou da desculpa que eu der. Nem sempre estou a fim de contar tudo.
Duvide de tudo...
... Menos dos sentimentos que trago debaixo da minha cabeleira;
menos do desejo de me expandir, de ser e de viver.

Às demais coisas que me regem, a verdade é que sempre serão mutáveis.