quarta-feira, 26 de junho de 2013

Três argumentos para não morrer.

Primeiro, entenda que nenhuma situação na vida acontece por acaso. Advém de muitos, muitos momentos. Sejam explicitamente seus ou por outras pessoas. Como um encontro de duas pessoas em exatamente quatro dias, de um simples oi a um abraço de despedida – cultivado por um desejo mútuo por um beijo, um beijo como o da noite anterior (que do nada aconteceu, que de tudo aconteceu...); e que acabou virando uma promessa para um futuro, que acabou se tornando, mais para frente, uma marca que não se dissolve. 
Independentemente das pessoas envolvidas.
Segundo, saiba que a vida é tão, mas tão louca e difusa, que sempre terá seus altos e baixos. Mesmo que os altos sejam como um looping de uma montanha-russa, de ponta cabeça e com o estômago revirado... Não deixa de ter altos. Não é? Então, não adianta lamentar as desgraças... “Pois elas são caminho certo para atrair novas desgraças” (Shakespeare, sempre presente...). Mas também não é pirar na batatinha e achar que tudo é lindo, tudo é perfeito... Como o cotidiano: um dia que vem acertando bem na cabeça de tanto estresse, e outro que alivia tudo. É sempre assim e sempre será.
Terceiro, que acreditar na instabilidade da vida não é só cair para o pessimismo: é se dar conta que sempre haverá algo de bom em nosso caminho. Talvez, não igual ao que achamos que precisamos.  Mas, tudo o que há de nos trazer um sorriso no rosto e boas lembranças para os dias sombrios, que certamente virão.
Simplesmente isso: a vida não é ruim nem boa. É a vida, e é o que tem para nós... E, por mais que a lamentemos, muitas vezes, vale a pena ter memórias. Vale a pena estar vivo.


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