sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um louco, um cavaleiro prateado desta porcaria de vida...



Ah, rapaz que tanto estimo e que me é tão precioso...
Uma das poucas (e raras) pessoas em que confiaria de olhos fechados toda uma vida. Um amigo, um confidente - um dos poucos homens que consigo sentir que as palavras, os sentimentos e as verdades são complementos. Formam, em essência, um homem que se questiona. Se critica. Se acha o contrário do que é -pelo menos EU acho isso.
Se eu dissesse todas as suas virtudes que eu sei que ele tem, ele me chamaria de louca. Estou certa disso.
Mas ele tem uma ternura e sinceridade que admiro nele. E uma paciência de santo comigo e minhas tronchuras. Hahahahahahaha.


Enfim, ele faz uma coisa que alguns fazem apenas por curiosidade. Me ouve. Não sei se por condescendência ou por amizade, não sei porque motivo; ele sabe tanta coisa de mim que às vezes não confio nem mesmo às meninas que chamo (e são) minhas amigas...
E eu escuto. Se ele me conta tudo, é com ele. Mas eu sei de suas histórias, de um pouco de sua vida.
E isso me faz estimá-lo ainda mais.
Saber que este garoto que aqui é citado é um daqueles que conseguem suportar essa merda de vida, conseguem viver. Não tou dizendo aqui que esse troço de viver é fácil; mas, se ele chegou a tentar desistir, nunca conseguiu. Ele é um guerreiro.
Um cavaleiro de prata reluzente. para o mundo, um louco. Para mim, um guerreiro corajoso, forte, leal.

Diz que pela janela viu 
Ao jardim chegar 
Um mensageiro de Deus 
E com o louco esteve a falar. 
Um cavalo muito branco 
Diz também que lhe trazia 
E a arma para lutar.
O que aceitou com alegria!
O louco, depois de armado, 
Para a luta foi batalhar
Com a força de um gigante 
Sua espada manejar. 
Diz que saiu triunfante 
Em vossa protecção 
E se dirigiu ao jardim 
Com grande satisfação. 
O cavalo, meu Senhor, 
Logo desapareceu 
E o louco, como sempre, 
No jardim se escondeu.

Nos trechos de Roberto do Diabo, te achei. Louco para o mundo... 
Um louco que, ultimamente, tem sentido tanta tristeza que tem me doído a alma. Não sei explicar, mas é a minha forma de me importar, de dizer que queria tanto poder ouvir tua voz, te dar o conforto necessário, te fazer acreditar que tua vida não é tão errada assim... Mas, eu ainda não sei onde estão os meus limites como amiga. E ainda não quero passar destes.
Quero te dar todo meu apoio e afeto, como ondas mentais. Vindo da praia onde sempre me refugio até onde estiveres.

Apenas dizer-te uma coisa, meu querido: a escolha que fizeres, seja qual for, eu estarei apoiando. Pois o que você decidir será, para mim, sempre a decisão certa.
Só quero que sejas feliz.
(Ainda que você fique descrente dessa palavra, mas dia desses você vai ver, você vai me dizer um dia que é... E não vai demorar!)

Conte sempre comigo, meu amigo de Psique fascinante. Quando precisares, aqui estarei, okay?

Um comentário:

Vinícius Cardoso disse...

obrigado pelo post. creio que nem merecia, mas se acha isso de mim fico muito feliz. obrigado de coração.

Será que você também aguenta esse aqui?

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