sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Desabafo, incoveniente, chato, mas sincero.

Palmas!



Noite passada, a tragédia se consumou!
Mas uma vez o ator chorou,
mais uma  vez, o drama aflorou,
mais uma vez, a culpa por ele se insinuou.

Mas, não, não tenho mais pena de ninguém.

"Você acaba de me matar",
são palavras que se poderia muito bem falar.
Agora, quer colocar a culpa em qualquer lugar
mas não no seu dever de respeitar.

Idiota é mesmo quem tem respeito pelo próximo?

Sim, desapareça, continue a sua farsa,
use desse seu orgulho que é seu comparsa,
use desse seu dom que não se disfarça,
enfie ainda mais o punhal que já transpassa.

Uma dorzinha a mais, uma a menos...


Escrevi essa tolice porque tou cansada.
Mais um drama. É assim que você acha que quer ser grande? Superior?
Uma coisa é a comédia, outra é a ridicularização.
Uma coisa é ser inteligente e brincar, outra é saber que certas brincadeiras não devem ser feitas.

Agora, está com o drama: vou sair do meu blog, vou desistir!
Desista!
É mais fácil correr do que pedir desculpas...

Não vou sentir pena. Não é a primeira vez que acontece uma dessas. E, se espera que eu desista para aliviar seu espírito e não querer ser brincada de novo, dane-se! Não desisti desse lugar nem nas horas em que escrever aqui era uma tortura. Não vou escrever por um amigo que acha que usando de mim para ser engraçado para o resto do mundo, para ser lírico, para ser romântico ou sofredor. Ou um pseudo amigo.


Acerca da minha raiva desmedida:
Desde muito pequena, tenho um trauma que não consigo explicar. Deriva de anos e anos vivendo dessa forma. Um trauma terrível por brincadeiras públicas, gracinhas que envolvam a minha pessoa. 
SE notarem por aqui, pouco esculacho de quem é meu amigo, conhecido, ou afim. Prezo pelo respeito acima de tudo e de todos.
Entretanto, numa brincadeira pública (aliás, duas, mas a primeira eu relevei), o ser em questão esquece que, há pouco tempo atrás, uma brincadeira me fez brigar. Tenho esse defeito, e não gosto de brincar. Não gosto de pessoas que acham que o humor é desculpa para fazer constrangimentos às pessoas.
Não gosto de um Pânico na TV, por exemplo.

“A natureza do programa não é jornalística ou informativa, mas essencialmente humorística, conforme a ré esclarece em sua contestação. Desta forma, a tese defensiva de que devem ser preservados a liberdade de imprensa e o direito de informar não se aplica ao caso”
(Juiz, dando seu parecer desfavorável ao Pânico na TV, no caso Carolina Dieckmann)

Não estamos nos séculos de Alexandre, São Francisco. Não estamos aqui querendo agir de forma inteligente. Aliás, desde quando se age do forma inteligente quando se sabe que a pessoa em questão odeia brincadeiras?
 Remontam-me as lembranças de uma adolescência difícil, cercada de piadinhas em público. Nada eu poderia fazer, nem de certo e nem de errado, que era julgado e tornado um completo esculacho. Era melhor que eu entrasse muda e saísse calada, nem respirasse. Nem ao menos pensasse, que era para não correr risco.
É uma coisa que não gosto. Ter minhas atitudes julgadas, e quase sempre, ver meus relatórios semanais em outros espaços, que não foram escritos por mim. Será isso certo?

"O meu blog falo de mim, pra mim e por mim."


Então, tira os seguidores, e escreve para si.
No momento em que se tem pessoas lendo esse espaço, ele não é mais seu. Ele é PÚBLICO! Ele é um espaço que vai ser visto, lido e comentado. Ah, já sei: a opinião alheia é tão importante pra vc, Thaís? Quando a pessoa não tem noção, não lembra de um certo detalhe, o direito de um acaba no direito do outro... Mas não, é mais fácil falar.
Quando houver uma alma que leia, o autor e torna responsável pelo que coloca, pelo cuidado e pelo respeito. Ali é a sua janela, mas toda o erro é castigado.

Se eu estivesse, na janela da minha casa, nua... Poderia ser presa por atentado ao pudor. Posso dizer "estou em minha casa, foi pra mim, eu tenho todo o direito". Mas no momento que a rua vê e reclama, ainda que seja um, se constitui num crime. Num erro.

Por isso, chega de dizer que "eu digo o que bem entender". Pois, saber respeitar é um elemento essencial. Em especial, respeitar aqueles que não fazem o mesmo. Se uma pessoa não faz, ela não quer isso.
Pensa bem.

E quanto a sumir, não fomos nós quem vencemos. SE VOCÊ É COVARDE, NÃO PONHA A CULPA NOS OUTROS PELA SUA IDIOTICE. Se você é essa criaturinha fraca, corra! Suma, desapareça. Pedir respeito é  "guerrear"? Vencer é te tirar? Na moral, se eu quisesse guerra, faria algo mais drástico como declarar abuso no Blogger. Deixa de ser besta.
E deixa de drama. Vai escrever e lembra apenas que não é pq vc tem opinião que pode dar uma de Joselito o tempo todo. Mas, se a covardia, o dom de sentir pena de si mesmo é maior, vá. Suma, desapareça.

Mas, não me espere lágrimas de arrependimento. Ainda me sinto ofendida, e mesmo com o exagero de minha fobia, não vou me culpar pela tolice dos outros - inclusive a sua, que já é figurinha repetida. E, sabe o que dizem... Figurinha repetida não completa álbum. 

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Será que você também aguenta esse aqui?

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