quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Um domingo com sabor de Mell (e cocada, e chocolate, e água mineral, e pirulito...)



Domingo, 21 de novembro de 2010.

Alto da Sé. Meu lugar eternamente favorito de Olinda, o lugar mais pleno de todos os lugares que já conheci nesta vida. Foi ali que te encontrei, irmã minha. Cansada (rodou Olinda toda até me achar, quase que me matava, quando me achou), entretanto feliz pelas compras que fez. E eu, feliz. Enfim, depois de um tempão rondando, já nervosa pela demora (por quê esses papos de marcar encontros sempre dá errado comigo???), consegui te achar. E sentamos na mureta, no crepúsculo lindo de Olinda e Recife em nossas retinas.
E falamos de tudo. De nossos "maridos", de nossos problemas, de sua viagem pra Bahia em breve, de suas vantagens (porra, é foda pra competir com você, viu????), e de nossas histórias no meu chamado "Idos de Setembro"... Histórias que nem acabaram, pra falar a verdade  - pois a marca deles ainda domina os nossos corações. São marcas, boas ou ruins, mas marcas.
E falas de teu amor real. Eu falo do meu amor real também. É, minha irmã, somos mais parecidas do que achamos que somos...
E descemos a ladeira da Misericórdia, você reclamando, eu tirando um sarrinho, pra variar. Andamos. Paramos na praça da preguiça e comemos cocada com pirulito (e um chocolate Bis conquistado de formas suspeitas, hehehehehe...). Andamos pelos 4 cantos, Largo do Amparo... Pela primeira vez, eu andava com uma amiga por ali, pelas ruas de minha infãncia e da dos meus antepassados (minha mãe nasceu nas ladeiras de Olinda, mais especificamente na do Guadalupe, pertinho do Amparo), e me senti feliz. Mais feliz ainda, pois era a ti, minha irmã, que estava conduzindo para uma parada de ônibus, lá na Pan- nordestina; pois estavas a fim de ir para o show do teatro Mágico (que nem fostes, né bandida? lala) e eu, bem... Segui andando, fui pra outros caminhos, mas acabei retornando para a Sé, mais uma vez.


Minha irmãzinha, eu demorei a dizer pois estava numa crise de palavras, que estou tentando superar: OBRIGADA! Deste dois dias de sua estadia em PE para esta criatura louca que, no primeiro abraço, sentiu que o nosso laço, que se tornou forte após o ENEH, não antes ou durante, é real, é sincero, é importante demais para mim. O seu, e o das minhas outras irmãs de alma, que formam um quarteto quase fantástico, mas humano e latente, e real...
Simplesmente, amo-te. Obrigada pela tarde de domingo mais importante deste ano.

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