segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sobre o Tempo...



"Dalí odiava o tempo convencional, achava qua as pessoas poderiam viver muito bem sem as malditas horas"
 (do blog: http://saudadesdepipoca.blogspot.com/2008/05/persistncia-de-memria-salvador-dal.html)


Eu penso no tempo como algo que me segue, indefinidamente, impensavelmente, inveitavelmente...
O homem é filho do tempo, embora tenha sido ele quem criou toda essa noção temporal.

Eu entendo o tempo como algo que está inerente a mim...Sou movida por ele, ajo nele, sou um ser ativo-e-passivo quando se trata dele. Em certas horas, deixo as coisas para que esse tal de tempo siga e faça as coisas ao seu bel-prazer; em outros momentos, o desprezo e tento mover as cadeias da minha vida, atropelando tudo e apressando as coisas por aqui (A impulsividade é foda, eu bem sei...Mas eu sou isso! Tá meio tarde para mudar...!).
Em certas horas, o tempo é meu companheiro; noutras, meu maior inimigo.
O tempo pode ser pior que uma lesma. Mas também rápido como um trem-bala.
Ele pode agravar as minhas crises de solidão, ou reduzi-las. Pode tornar momentos casuais em loongos momentos, como pode encurtá-los tremendamente. E quem se importa? O tempo, embora venha da teoria humana, é um ser que age por si só, sem dono, patrão, casa ou esconderijo. É onipresente, e tem que agir para com todos, sem distinção alguma de cor, nacionalidade, sexo ou credo. Tem que seguir, não pode voltar atrás, nunca e nunca! E é severo com aqueles que tentam fugir de suas regras, regredindo, olhando para trás, e até mesmo com aqueles que vão além dele, seguem caminhos que serião normais, bem mais a frente.
Vejo o tempo como um senhor solitário, que caminha pelo mundo. Movido pelos constantes, pela retidão do seu caminho, professor severo e implacável, mas também um amigo sincero e leal.

Sabe...? Eu perdi muito o medo pelo Tempo. Outrora, eu não sabia valorizá-lo; eu o matava, eu o deixava passar, eu não sabia o quão valioso o quão importante ele pode ser. Talvez por, assim como Dalí, eu não aceitar a convencionalidade humana dele.
O tempo se tornou escravo da vontade humana. Tudo deve ser medido, calculado, marcado por ele. Ele tem o dever de curar as feridas, trazer as pessoas...Não é bem assim! O tempo não muda a condição humana que nos rege. Ele apenas segue, e essa é a sua função! Somos nós, humanos sem fé, que temos que saber que somos nós quem fazemos as coisas. O tempo não resolve nossos problemas, nem nossos carmas! Saibam se resolver por si só, e deixemos de ser hipócritas!

Afff...

Bem, muito falei, né? Crise de falta-do-que-fazer? Não...só o desejo de filosofar, questionar um pouquinho. Ainda que seja de uma forma puta incoerente. Fazer o q?
Nunca disse que era normal...kkkkkkkkkkkkkkkkkkk (E o Tempo nada pode fazer contra isso!)

=)

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