terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2007...2008 (uma análise meio estranha...)

Não pensem vocês que estou triste por um fim de ano. Vejo a renovação de sonhos e esperanças, vejo novos rumos por trás das colinas...mas...

Há uma tristeza enorme neste ser que vos fala.
Tristeza que não se entende, não se sabe explicar. Dor aguda no peito, que não tem origem, não tem razão. Como posso ser infeliz...tendo família, amigos, um amor, uma vida meio incerta, mas seguindo rumos?
Não sei, só sinto...
Sinto como se estivesse fora do mundo...como se fosse minha última vez. Olhava à tudo e todos com olhos de quem se despede; sofria por uma distância física que não existia, pelo menos ali, naquela hora. Sofria...queria chorar...queria me fechar em meu quarto e guardar meu pranto, como se eu fosse menina pequena, como fazia não faz muito tempo.
Eu devia estar feliz, mas não estou!
Por quê, meu Deus, por quê?
É como...se eu me despedisse do mundo!


Sei que muitas coisas ruins, tristes mesmo, ocorreram no ano que se foi. Mas, é como se eu pudesse pressentir outras tristezas, outras dores que hão de me ferir. Não sei se é minha morte física...mas talvez, seja minha morte em espírito. E, confesso, tenho muito medo.
Medo de morrer;
medo de perder;
medo de ter medo de sentir;
e medo de sentir, propriamente.

Não me entendo...mas sei que não é falta de amor. Nunca estive tão certa de que amo. Amo minha mãe, meu pai, meu irmão, minha família, meus amigos, meu namorado, meus sonhos, minha vida...mas estou incompleta.

Há dias estou assim, mas hoje é diferente.
Hoje DEVERIA SER de esperança e de novos rumos.
Para mim, o era.
Mas hoje, não me sinto nem sentindo que hoje seja um dia...nem mesmo qualquer dia.

Melancólico demais, né?
Eu sei...


...mas precisava escrever.
Mais vale uma palavra do que uma lágrima infeliz.


Feliz ano-novo, Thaís...

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