quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Nos diversos dias que te perdi...

Erros.
Meus.
Seus.
E eles decretaram um fim.
Ou ameaçam.
Mas este fim eu já espero.
Porque não acredito no silêncio sem acreditar na distância e sem acreditar no breve "acabou".
Simples.
Prático.

PRIMEIRO DIA:
Mando uma mensagem.
Preocupação aleatória.
Visualizado
e
não
respondido.
Apenas doeu o peito.
Dor
soltada
num
foda-se.

SEGUNDO DIA:
Me perdi de mim.
Fui a um dos nossos lugares.
Me isolei.
Fugi dos aproveitadores.
Tive esperança
de
te
ver.
(mas sabia da
impossibilidade)
Resultado:
Uma
dor
de
cabeça
adquirida na beleza ilusória
da Maria.
(se o fim for decretado,
ela também se irá)

TERCEIRO DIA:
Continuo
chorando.
Me maquiei
como há tempos
não fazia.
Bloqueei
mensagens
e
desbloqueei.
Contei a pessoas.
NÃO DISSE QUE NÃO TINHA
ERRADO.
Encontrei um pouco
de
paz
nas respostas.
O que não me impediu de chorar
quando senti
que o fim pode ser inexorável.
Fui andar na praia.
Parei no canto.

AQUELE...
Chorei com um careta.
Decidi:
Voltarei com ele
Assim que o fim for
dito.

QUARTO DIA (Hoje):
Acordei com vontade
de pintas as unhas.
Vermelhas.
Há tempos
não
pintava.
Botei músicas fora
do nosso
círculo.
Tenho muito
a pensar.
Coisas
para fazer.
Mas, ainda sinto vontade de chorar.
Porém,
sairei da toca,
farei um café,
vestirei a máscara.
E sairei para o mundo.

(talvez eu prossiga. Mas não já)

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