sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

DICA (IN)SANA: "Conte-me seus sonhos" (Sidney Sheldon)



Depois de séculos sem postar uma dica decente, lá vou eu retomando com uma ideia de resenha... Vamos nós. Tomara que gostem!


Dados sobre o livro.

Ano: 1998
Páginas: 297
Editora: Record


"O macaco perseguiu a lontra
 Em volta do pé de amora. 
O macaco achou divertido. 
Mas a lontra - pluft! - foi embora."

(sim, você vai ler muito isso no livro...)

Falar sobre Sidney Sheldon não me é difícil, fui criada lendo as suas aventuras. O mais impressionante - tanto dele como de Danielle Steel, embora ambos sejam considerados romances "bobos" - é que você percebe o quanto o autor pesquisou para dar vida aos seus personagens. Até porque, vamos e convenhamos, não dá pra se escrever do nada sobre um tema tão raro e repleto de contradições como o dissociative identity disorder (transtorno de personalidade múltipla)... Xi, soltei um spoiler.
Mas este "spoiler" é algo que você já vai perceber no começo da história...

A história gira em torno de Ashley Patterson, uma mulher americana comum, filha de um importante cirurgião, que é acusada de cometer uma série de assassinatos dos quais ela não tem consciência, mesmo com evidências concretas de sua participação nas cenas dos crimes.
Trabalhando no Vale do Silício, importante zona da informática nos EUA, a jovem inicialmente se sente perseguida por alguém que ela desconhece, beirando à neurose.
Em seu trabalho, há duas companheiras: Toni Prescott, uma maliciosa inglesa que adora cantar e acha Ashley uma "bobalhona"  e Alette Peters, uma tímida italiana que passa o tempo livre pintando, muito amiga de Toni.
No início da história, vários crimes acontecem com a mesma característica: homens esfaqueados e castrados. Ocorrem com um namoradinho de adolescência de Asley e um colega de trabalho que a assedia, o que faz com que a jovem tenha um suspeito em mente. No entanto, o mesmo acontece com outras duas pessoas: um pintor em São Francisco e um dono de joalheria em Quebec - pessoas com quem a americana nunca sequer teve algum tipo de conhecimento. No entanto, eram pessoas próximas à Toni e Alette.
Apenas quando um policial é encontrado morto, quando deveria estar pernoitando na casa de Asley, que a polícia associa os crimes a ela. Todas as provas periciais a apontam como culpada.
Mas como ela pode ser culpada por coisas que não fez?
Depois de várias acusações formais, ela é presa e passa por momentos difíceis para provar sua inocência. Seu pai, o Dr. Steve Patterson, contrata David, um advogado para defender Ashley. Este, por sua vez, acaba tendo dificuldades em provar a inocência da jovem. É quando a trama se desenrola e temos a luta do advogado, da jovem e, mais tarde, de um psiquiatra que se apaixona por ela - todos em busca da libertação da americana. Toni e Alette terão grande participação neste processo.

 Pronto! O máximo de resumo, com o mínimo de spoiler. Espero. Rs.

O livro é dividido em três partes, e é no primeiro que já temos a relação entre as três mulheres definida. De todos, o mais chato - sim, existe parte chata - é a segunda, no qual acontece o julgamento, um processo doloroso e bastante cansativo.
Das três protagonistas, eu tive distintas opiniões, mas adorava as três.
Asley é a que me dava mais pena, porque desde o começo ela não era dona de sua vida.
Toni me dava uma certa antipatia, porque parecia muito insensível. Mas, mereceu meu carinho depois, visto que era a mais passional.
Alette é, obviamente, a que mais está "no meio", entre as duas mulheres. Mas que eu via mais humana no processo todo, no entanto, mais frágil ainda que a Asley (se é que pode ser possível. Mas...)
Como uma opinião geral, adorei o livro. Inclusive consegui fechar hoje a terceira lida, para poder indicar aqui.

Em resumo: Adorei e adorei mesmo! :*


(Cambada, aos poucos eu volto. Não tenham medo. Demora, mas eu sempre volto - é a meta de 2017. Aliás, feliz ano novo, minhas almas caridosas!)

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Será que você também aguenta esse aqui?

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