segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Naquele dia...

Naquele dia, acordei cedo.
Andei pelas ruas.
Ouvi músicas no fone de ouvido.
E, de repente, vi uma barraca de flores.
Comprei margaridas.

(Por algum motivo especial, recusei as rosas. Sempre amei as margaridas, pequenas flores rejeitadas pela simplicidade)

Naquele dia, ouvi meu disco favorito de Chico Buarque.
Ouvi a música favorita mais de uma vez.
Repeti, repeti e repeti.
O "ludo real"...

Naquele dia, rodei pela cidade de salto alto.
Os pés doíam.
Mas andei.
Subi e desci por aí.

Naquele dia, não sei o quanto bebi.
Talvez muito, talvez pouco.
Mas não perdi a consciência em momento algum.

Naquele dia, só consigo ter mais específico
O momento em que sentei do seu lado,
Nas horas finais,
E, na verdade, ali o dia começou.

Apenas isso.

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