segunda-feira, 2 de maio de 2011
Muito frio...
Acordo às uma da manhã congelada. É, os dias andam frios demais por aqui; Maranguape 1, em alguns momentos, me lembra os tempos lá em Garanhuns. Com direito à chuvas torrenciais, trovões que iluminam meu quarto escuro, e o frio esquecido nas paredes. Agora azulejadas. Mais frio ainda.
E havia esquecido de me cobrir.
Acordei gelada, e não consegui pregar o olho. Até que, sem a menor paciência, puxo uma "colcha indiana", que minha avó me dera no ano passado e me cubro. É o que tenho de mais quente no meu estoque. Menos de 5 minutos, o resultado acontece: apago. Acordo, horas depois, louca para NÃO sair debaixo daquele cobertor quentinho.
Assim resolvo o frio externo do meu corpo.
Como resolver o meu frio interior?
Gelada. Não adianta: Há dias que não consigo, não posso, não me alcança escapar da frieza que me atingiu tão fortemente. E não é um "cobertor" que ira curar. Tentar? Ah... Eu tento. Eu tentei, pelo menos. Mas descubro eu que não sei mais se algo conseguirá me esquentar o suficiente para escapar desse frio. Que me tira o sono e a oportunidade de sonhar com algum futuro bom.
É nesses dias de frio, que eu sinto que preciso estar de alguma forma, em algum lugar, mas nunca sozinha.
Mas o meu frio me impede.
Como me importar, como desejar, como tentar, se esse frio intenso me domina? Me atinge todas as esferas do meu ser?
Gelada.
Numa eterna noite.
Onde está o meu cobertor?
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