segunda-feira, 30 de maio de 2011

Isaura, meu amor...



Ela me espera, todas as noites.
Paciente, resignada. Carregada de coisas, sempre deitada, sempre em desalinho. Sempre à espera de mim, do meu humor suspeito, da minha ansiedade direcionada ao lap, dos meus dias inprevisíveis, das minhas noites insones.
Ela é minha companheira, minha testemunha. A única que compartilha as noites comigo.
Que conhece o meu corpo como ninguém, que o toca todos os dias. Que não tem o menos pudor em me abraçar nas madrugadas mais frias, de não se importar quando me mexo demais, ou quando acordo muito cedo e quero me aconchegar nela mais um pouco...
Para, em alguns minutos, sair voando de perto dela, a acusando de, mais uma vez, atrapalhar meu dia...
Ela ouve cada coisa...



Ela já se acostumou a sentir minhas lágrimas em seu corpo, em me ouvir falar de outros amores - ela, paciente, silenciosa, sofrendo as mesmas dores que eu.
Mas ela sempre está ali. Às vezes tão cheia das minhas coisas, que eu mesma não consigo me aconchegar direito nela, fico toda com cuidados.
Noutras, ela me parece tão atraente, que eu me jogo, me desmancho inteira em cima dela.
Ela gosta de sentir-me de todas as formas... Pele com pele.
De me ver entregue aos seus encantos.
Minha doce Isaura...

E todas as manhãs, eu canto para ela...



Sim, a minha cama merece sempre uma homenagem pelo bem que ela me faz!
^.^





Mas, o que foi que vcs pensaram mesmo?
 o.O

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