terça-feira, 1 de março de 2011



Não me entenda. Não nasci pra ser entendida, calculada, classificada, estudada, analisada, rotulada, descrita. Sou a mutação constante de Heráclito, e a imutável essência de Parmênedes. Sou ilusória ainda sendo vívida, realidade. Sou inconstante mesmo naquilo que mais me orgulho de nunca querer que seja mudado em mim.
Não vivo neste mundo querendo que me definam como algo. Eu já sou algo. O que eu sou, nem eu mesma sei. Às vezes me preocupo, na maioria não.
Eu não preciso de definições claras para saber que a minha permanência é curta, e que eu preciso viver.

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