segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


O Top de hoje: CAUSOS DE ÔNIBUS!


Demorô! 
Sabe há quanto tempo eu estou louca para conseguir fazer esta relação louquíssima? MUITO! Desde novembro eu estava aqui ajustando a bunda para criar isso, mas confesso que a preguiça, as coisas que andaram acontecendo nesse tempo e até o branco habitual me impediram de terminar este que é um dos mais acalentados projetos para se postar!
Enfim... Hoje, eu vou colocar aqui, neste mundim, aqueles que foram os causos de ônibus mais loucos que já passei. Como eu lido com ordem decrescente nesta coluna, trabalharei nessa linha novamente – embora todas as situações sejam inclassificáveis, a meu ver. E, claro, eu não sou a única nesse mundo que pode relacionar os causos. Só aqui na minha lista de almas caridosas seguidoras do blog, grande maioria vai acabar concordando comigo, posso apostar!
Tá... Coloquei só as clássicas, pois ônibus é uma penitência diária – e inevitável!



10 – Lotação: Xiiiiii... Este aqui é o mais do que clássico – é a sina! Em especial, pra quem mora num bairro super-hiper-ultra-mega-power populoso como Maranguape 1... Pra se ter uma ideia, se você ver um ônibus que esteja lotado até as janelas, pode apostar que é ele (tá... Se for no Recife, na Conde da Boa Vista, por exemplo, pode ser um Paulista, o que dá no mesmo, já que 60% desse povo vai pra lá também!). Mas não é o único: ônibus que saem do terminal da Macaxeira, do terminal de Paulista, do da Avenida Caxangá (tão foda que tem um terminal só pra ela, ui!); enfim, todos os bus que operam pela SEI – Serviço de Engaiolamento de Indivíduos, hehehe – e que prestam um grande serviço pela Região Metropolitana do Recife!


9 – Longitude: Isso aqui também é sina, mas é uma faca de dois gumes – pode ser péssimo, catastrófico, um horror (além de ser mais caro também!), também pode servir para um momento de descanso e relaxamento “seguro”, como um dia desses no tão falado “longe pra cacilda”. Mas a verdade é que exemplo mais realista de “oh coisinha longe!” nem está em Pernambuco... Tá na terrinha de Iracema, no Ceará! Digamos que o trajeto UECE – Praia do Futuro é tão tão distante como a UFPE de Olinda (e consegue ficar mais lotado e mais demorado do que o outrora  “Visão do Inferno” na hora do rush) e dá nuns nervos...


8 – Estradinhas com problema de “junta”: É sempre assim...  Vai pra o lado “de cima” de Rio Doce, ou para a área perto do Horto de Dois Irmãos, e ali você vai sentir toda a eficiência do amortecedor do seu busão! E, claro, você entrará na dança, pulando que nem pipoca!
Um OBS: Nessas horas eu dou graças a Deus que os ônibus são, em altura, bem maiores do que antigamente... Se eu, quando menina, me ferrava nos antigos modelos do extinto Aguazinha – Rio Doce (batia a minha cabeça na hora dos buracos, certinho no teto!), imagina agora, que tou um tantim mais alta, mesmo em pé! Pelo menos, em alguma coisa, o design dos velhos de guerra evoluíram pra cacete mesmo, reconheço.


7 – “Filas? Onde, onde?”: Se algum turista aportar em Pernambuco e resolver passar no terminal da Macaxeira, possivelmente vai dizer que é o Inferno na Terra. E eu concordaria plenamente com ele: Fila, naquele lugar, é apenas uma teoria – existe toda uma estrutura, mas na hora “H”, se você não se ligar, vai em pé – mesmo você sendo o primeiro da pseudo-fila! O mais organizado – pasmem! – é o meu, que vai para o terminal de Paulista. Mas até ali há umas maracutaias para evitar a fila e a desgraça de se ficar em pé.
E vou ser sincera: muitas vezes, eu acabo entrando no clima. Ou seja, sou uma perdida!


6 – A (in)existência de leis DENTRO DO BUS: Onde estão o direito dos idosos, das grávidas e deficientes? Não foi dito que não se deve consumir bebidas alcóolicas dentro do ônibus? Não é proibido os pedintes e vendedores dentro dos veículos, sob pena de prisão? O transporte coletivo tem um ponto em comum com a Internet: é uma terra sem lei, e não adianta se colocar regras; ninguém obedece mesmo...

5 – Motoristas apressadinhos e inconscientes: Eu falei de leis, mas existe uma coisinha que também é lei: depois das 22 horas, onde você estiver, é um direito do passageiro ser atendido, que possa entrar num bus, mesmo que não esteja numa parada! Agora, tem uns motoristas que parece que não lembram desse detalhe... Claro que não posso ser 100% injusta, alguns morrem de medo de serem assaltados (e apesar de toda a tecnologia, ainda não conseguiram acabar com essa violência toda) – mas no geral, tem uns que ainda se dão ao desfrute de soltar comentários irônicos quando uma pobre alma entra. Dá uma vontade de mandar neguim botar a dentadura lá... [Gil Brother domina!]


4 – Passageiros sem noção: Vou resumir tudo num causo, e ele te dará toda a situação de como o ser humano pode ser inconveniente quando quer: Velhos tempos do 924 (Maranguape 1, indo para o Centro do Recife direto). Um milagre: eu e meu namorado conseguimos sentar! Mas me aparece uma senhora – não me perguntem de onde, e, conversando com a outra, vai se jogando NO COLO DO CARA! Tava quase exigindo o lugar para ela. E conseguiu: O constrangimento era tal que ou meu namorado dava o lugar, ou deixava a mulher em cima dele; o bom senso prevaleceu (claro, o bom senso DELE – a descarada ocupou o lugar sem nem ao menos se dar ao luxo de AGRADECER!)

3 – Aquela paradinha musical!: Por que eu tou dando a medalha de bronze a esse departamento? Ah... Encontrar um ônibus com música ambiente é algo raro, mas não impossível – é como achar um grão de milho no saco do feijão. No geral, os ônibus tem até uma boa seleção musical, uma rádio com músicas boas (até uma Rádio Recife, depois das 21 horas, fica bem decente!). O problema é que o gosto do resto do mundo tende ao desespero: A tecnologia dos celulares com Mp3 player e a ignorância do uso dos fones de ouvido fazem com que eu suporte, muitas vezes, aquele breguinha escroto, ou aquele pagode que nem ao menos um som coerente dá sinal! Ahhhhh, saco! E ai de quem criticar!
Até um causo interessante, eu achei fuçando outros blogs.
E, para minha surpresa, eu já vi neguinho criticando e reclamando das músicas, sim... Alguém como eu, reclama! Mas... O povo criticou um pobre de um motorista, que tava ouvindo a Tribuna FM num volume um pouco mais alto. Tiveram a audácia de chamar de “merda” um Jason Mraz, um Phil Collins, um Shamam! Quase cometo uma chacina no Paulista/ Conde da Boa Vista, mas o motorista fingiu nem ouvir e continuou com o som “alto”. E eu passei uma viagem inteira só com músicas boas (Sim, há causos ma-ra-vi-lho-sos num ônibus também!).


2 – Dia de jogo, dia de MUITO MEDO: Se você mora em um bairro periférico, NUNCA pegue um ônibus que vá para algum dos grandes estádios do Recife, NUNCA o pegue em um horário próximo ao começo ou fim de um jogo (em especial, se for dia de um clássico estadual) e, claro, se você desobedecer estes últimos conselhos, NUNCA acredite que será uma viagem tranquila, pois NUNCA o será! Espere por gritos de guerra de torcidas (teoricamente) organizadas, por lotações assombrosas, por uma legião de fura-filas fardados com as cores do time (e nem o “sofisticado” Náutico escapa dessa história, digo logo!); e, no mais punk dos casos, uns vidros quebrados, uns tetos (a parte acrílica) quebrada e uma completa depredação do ônibus. E nem duvide se aparecer algum corte em seu corpo nesta situação – num desses causos, tive a sorte de SÓ ter um corte mínimo no tornozelo, quando a minha vizinha de carteira cortou o rosto quando uma pedrinha inocente (jogadas por seres nada inocentes) partiu o vidro ao nosso lado.
Por isso, merece a segunda colocação no meu top de causos!


1 – Tem lugar melhor pra isso não, meu filho?? : Esse causo ser o Top dos Tops... Ah, moleque, ele merece! Existem pessoas que, às vezes, conseguem passar dos limites da sem-noçãozice, e conseguem fazer coisas cujo lugar, decididamente, não é nem num veículo menor, que dirá num busão!
O causo é recente: Eu, numa noite de sexta-feira, voltando para casa no meu Maranguape 1/ Paulista milagrosamente sentada; tive “o prazer” de sentar ao lado de um senhor supra estranho visualmente falando (sentar? Quem sentou por último foi ele, sou supra sociopata dentro de ônibus – fato). Como estava ouvindo rádio, nem me liguei... Mas quando fui descer, casualmente baixei o olhar e percebi que o dito cidadão TAVA ARMADO – NÃO, ELE NÃO TINHA UM REVOLVER NO BOLSO! ERA BEM PIOR... E o mais louco: o “junim” do sujeito tava fora da braguilha! Inquestionavelmente preparado!
Eu nem preciso dizer o que a nobre criatura estava a fazer, ao meu lado, naquele mercedão!
Total constrangimento!


E aí, valeu a pena? Pois é... Em se tratando de transporte coletivo, desgraça pouca é bobagem!
 Mas, vamos ser sinceros: A gente se lasca, mas se diverte!
;)

Hasta la vista! Até o próximo “Meus Tops”!

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Será que você também aguenta esse aqui?

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