quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Um post confuso e triste, e mais confuso...

"Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal..."

Sabe, gente? É tanta coisa que eu queria saber... Até um dia desses, eu estava no controle do que eu sentia e vivia. Estava seguindo. Estava sobrevivendo. Estava reagindo bem, estava aprendendo a jogar. Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas... Aprendendo a jogar.
Eu estava dominando tudo o que eu sentia. As pessoas perguntavam e eu respondia, firme e sincera: eu estou bem. Eu estou feliz, de certa forma. Eu posso viver sem querer o que não posso ter. Sim, eu poderia. 
Eu poderia...
Mas, é errado. Eu não sou Deus. Não tenho nem o controle do mundo... E muito menos dos meus sentimentos. Como posso ser são idiota?


"E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?"

Os mesmos erros, Soledade, os mesmos erros... Você, decididamente, nunca muda! Mas, por pior que seja, esta menina é você. Mudar isso é matar-se, fato. Mas, sei lá... Por que eu tenho que sofrer isso de novo? Viver nessa divisão? Como duas Alemanhas, duas Coréias, tudo se divide, tudo se separa? 
Ah, meu Deus... Quem me dera eu perdesse os sentimentos...!

"Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz..."

Um sinal... Hoje, me deram a indicação de um sinal favorável. Mas...EU NÃO QUERO ACREDITAR! EU NÃO POSSO ACREDITAR! POR FAVOR, MEU DEUS, NÃO É VERDADE! Foi apenas um erro, um sinal contrário. Eu apenas estou mergulhando em ilusões, em irrealidades ( eu acredito no SURreal, e não no IRreal).
Eu tenho muito medo. Eu fiz uma promessa, e não quero cair. Mas está muito difícil. As palavras no caderno cortam essa dor, mas não a extripam de mim. Não me fazem esquecer.
Eu queria não me importar. E daí que fosse verdade ou não? Mudaria alguma coisa?
Mas, o pior de tudo: eu ainda sinto. E muito me importo.

" Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais..."

Enfim, enfim... Estou contente e estou triste.
Mas essa tristesse é inevitável.
Só preciso controlar essa dor em palavras, e até quando der, viver.
A vida que eu escolhi, a vida que me sobrou.
E isso, querendo ou não, ainda me pertence, é o meu mundo público.

Me desculpem o desabafo difícil e confuso. Mas, fazer o quê? Não disse que era uma pessoa tão fácil mesmo...

(Trechos do post: "O silêncio das estrelas", de Lenine)
 

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