quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Enfim, uma compreensão nada tardia (nunca é tarde para entender)

...E ela enfim descobriu qual foi a função dele em sua vida. Ele não foi só um homem a quem ela entregou o corpo e a alma, não foi o homem que lhe fez sonhar, escrever bonitos textos e reencontrar lindas canções. 
Ele foi a chance que o Tempo deu para que ela, essa menina calejada de paixões sofridas e não-correspondidas, pudesse se vingar da Vida e enfim vivenciar esse sentimento avassalador, que lhe tomou o peito durante tanto tempo. E a libertou.
Libertou de todas as mágoas com os outros que outrora lhe fizeram chorar com a desesperança de um amor desperdiçado, libertou uma parte de si que ela sempre manteve oculta, reservada, esquecida em uma parte de si. Libertou a vontade de ser feliz e de sonhar, mais uma vez.
E a fez voltar ao seu mundo, depois de mergulharem num mundo em comum... A voltar outra, ainda que com os mesmos defeitos. As mesmas qualidades.
Ele lhe deu a Luz. A Luz que nunca se apaga. A força que nunca cessa.
Um amor que, seja do jeito que for, fará parte essencial dela.

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