sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Porque eu nunca disse adeus.


Eu nunca fui embora, e você bem o sabe.
Eu sempre estive ali, à espera de um sinal, um sorriso, uma palavra, uma voz.
Eu sempre consegui sentir a sua volta, antes mesmo que você mesmo se desse conta.

Mas, chegou a hora de eu ir embora, dessa vez.

Não porque eu esteja cansada de esperar. Descobri que não tenho, além da minha necessidade pessoal de me expandir e de me descobrir, caminho algum do amor que não inclua estar mergulhada nas nuances de seu espírito oceânico.
Não porque eu vá lhe esquecer. Eu não o consegui em quase cinco anos, não acho possível que, a essa altura do campeonato, eu o consiga com facilidade.
Não porque é melhor assim. Ir vai custar mais do que lhe ver partir, pode ter toda a certeza deste mundo.

Mas, apenas uma coisa:
Eu vou embora, mas eu nunca disse adeus.
Porque, eu não gosto de despedidas. Eu não gosto de falar uma palavra tão forte, tão dolorosa. Eu já tive o meu quinhão de "adeuses", e - em especial agora - não sei lidar com isso.
Porque, embora eu me vá, o meu coração ainda se lembrará. Ainda lhe amará como se fosse o começo. Mesmo longe, mesmo ciente de todos os obstáculos.

Você sempre será a minha estrelinha, o meu menino-oceano.
Até qualquer dia.

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Será que você também aguenta esse aqui?

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