domingo, 9 de junho de 2013

Mudanças.

De quase dois anos...
O que mudou? O que não mudou?
De cara, diria que minha voz continua a mesma. Mas, os meus cabelos...
Simplesmente, enchi o saco de chapinhas, dias e dias sem lavar, calor excessivo queimando o cabelo. Não quer dizer que deixei de vez a chance de cabelos lisos; mas, também preciso variar a imagem, recuperar a fibra, mudar, mudar...
Desde meus 13 anos, mudar o cabelo (em tamanho e tipo, jamais em cor) se tornou uma constante. Feliz ou infelizmente, me acostumei e passei a interferir mais em mim mesma.
Outra coisa: o corpo. Mas, já citei isso outras vezes. É que, querendo ou não, me dá um pouco de autoestima. Não para âmbitos como o amor ou sexo, mas para meu próprio bem-estar estético.
Enfim, mas o externo é só uma pátina. Uma coisa passageira.
Acho que, por dentro, resumo tudo em uma palavra: envelheci. Não nos meus gostos, nos meus sonhos. Mas, na realidade. Na forma como me relaciono com o mundo.
Tenho pesado e ponderado tudo aquilo que se chama mundo. Ando sem saco para procurar novas opções, que não sejam relacionadas ao profissional. Corro das chances de ter affairs, embora nunca deixe de apreciar um cara que valha o esforço. Mas, o passo que leva à consumação... Não dou. Não quero.
Tenho me dado melhor apreciando, olhando.
Os relacionamentos não me interessam. Nunca tive tanto controle desta certeza como agora; mas, dessa vez, não porque quero endurecer. Se vier, veio. Se não, não veio. É simples e prático.
Parece frieza de espírito. Não, é só precaução contra novos e estúpidos sofrimentos.
Quanto ao que tange meu futuro, aí é carreira! É correr atrás do que posso, mesmo que me gaste e me derrube a pressão arterial. É meu futuro, merda! Não sou mais nenhuma novinha, tenho que perseverar em dobro, em triplo, para chegar aonde quero.
Eu não tenho medo. Nem quero ter.
Só quero viver, mas viver com o mínimo de responsa e respeitabilidade que eu possa ter.

São apenas mudanças. Contínuas e intermináveis.
Mas, que nesse momento, posso afirmar que são presentes.
Só não me peçam, aqui e agora, um juramento solene de que não vou mudar... É pedir demais de alguém como eu, eternamente mutante.
Mas, vou me esforçar para me encontrar.
Por pouco que seja.

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