quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Coisas Impossíveis.

Vi uma foto sua - e não me pergunte como.
Me detive nela.
...
Claro que houve saudade. Claro que houve aquela coisinha de "quanto tempo que não o vejo, meu Deus!", não posso negar.
Poderia?
Ah, não.
...
Não houve lágrimas, tristeza, agonia, desespero. Deve ser sinal de amadurecimento.
De dureza.
Quem sabe?
...
O único tenso é:
O que não senti por fora, senti por dentro.
Voltei a te ver em meus sonhos.
Sonho que, por muito pouco, não julgaria real. Pois vi real até mesmo suas reações normais.
Sinal de que te conheço bem?
De que sinto falta?
Me diga: como posso negar isso?
...
Mas, esperar que a minha vida volte ao arado, que eu ponha a mão nele e olhar para trás... Não sei, tenho orgulho de mim mesma.
Não fui eu quem fui embora.
Não fui eu quem quis sumir.
Não serei eu quem irei atrás.
Aprendi a lição há muito tempo.
...
Tenho alegrias novas, que não são novas.
Mínimas coisas, algum sorriso.
Esquecer o que passou? Deus do Céu! Seria negar uma parte de mim.
Mas, alguma parte na vida deve ser guardada.
Deixada de lado.
Só usada para momentos especiais.
...
Estranho como janeiro me remete sempre à sua figura.
Estranho como ainda, lá no fundo, sonho com coisas impossíveis.
E fico, ao acordar, pensando.
Me apegando à minha (sur)realidade para poder não esquecer, mas relevar.
Seguir a vida.
...
Não quero pensar no "foi bom, mas já passou".
Forçar o que não sou.
Mas não quero pensar no "queria rever".
Porque soaria hipócrita.
Hipócrita, porque ainda anseio por outra história... Ainda luto por outras honras... O tempo de dualidade passou. Quero foco em mim mesma. No meu mundo.
E, honestamente: você não faz parte dele.
...
Foi um sonho, apenas um sonho; que se acabou, eu acordei, eu revi como um filme em muito tempo.
Pronto.


(musiquinha)


Era tudo isso que eu queria dizer, por mais tosco que seja.
:)
Obrigada, e vamos em frente - que para trás não dá mais!

Um comentário:

Dorothy disse...

Embora tenha aprendido tarde, também aprendi essa lição de não ir atrás de quem já foi embora .
É doloroso, cruel, mas , libertador quando conseguimos olhar pros nossos abandonos com essa maturidade.
Parabéns pelo texto, você escreve muito bem.
Dorothy.

Será que você também aguenta esse aqui?

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