"Eu e ele somos amigos. E dos bons.
Nos conhecemos em uma viagem, para ambos a primeira experiência de um encontro de estudantes nacional, e acabou rolando um flerte, exatamente na última noite do evento.
Mas, depois, cada um foi para o seu lado, e só ficaram as lembranças.
Lembranças que iniciaram as conversas via Internet, criaram um elo que até hoje é inexplicável, e depois de meses de um relacionamento virtual, cúmplice e brutalmente sincero, tivemos sete dias.
Sete dias marcantes, e essenciais, para ambos.
Mas, mais uma vez, foi cada um pro seu mundo, e sobrou um sentimento.
O tempo passou, e houve um reencontro.
Onde ele foi meu guia e minha alegria.
Não, dessa vez conseguimos nos alinhar num laço forte e realmente fácil de se denominar:
Grandes e verdadeiros amigos.
Enfim.
Ele diz que sou a sua "versão feminina",
com todos os acertos e principalmente os defeitos.
Diz que não quer perder essa amizade de músicas, risos, molecagens e cumplicidade.
Eu digo que ele é uma das melhores partes da minha história,
meu sorriso quando mais preciso,
e que o amo tanto... Mas dessa vez da forma certa,
e doeria muito se ele sumisse de mim.
E um dia, ele pisará na minha terra,
assim como eu pisei na dele.
E eu vou ser a guia dele,
vou mostrá-lo todos os lugares que amo,
apresentá-lo às pessoas que amo,
dividir este mundinho que tanto amo...
E, talvez uma dia, não sei quando,
se tudo der certo daqui pra frente,
sua terra será a minha terra emprestada.
E talvez a gente vire sócios,
e talvez a gente seja amigos de verdade.
E não espero mais nada além de um abraço,
porque tê-lo como amigo é a melhor forma que achei de amar.
Um amigo, uma estrelinha.
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