"Numa tarde quente, uma moça caminhava por um correrdor apinhados de estudantes em uma Universidade em Fortaleza.
Outra menina conversava, numa barraca de revistas, com um rapaz, enquanto estavam vendo as edições.
As duas moças se encontraram no momento em que a primeira, sem prestar atenção em quem estava à sua volta e foi ver as revistas.
Num momento, o rapaz inteorrompe o seu papo com a segunda menina e estende à revista que está em sua mão à outra.
- Toma, é sua.
A moça nem olhou para os olhos do rapaz.
- Não, eu não quero.
- Eu estou te dando, é sua. O rapaz insistia.
- Eu não quero não!
A outra moça olhava para os dois ensimesmada. Que diacho essa garota tinha para ser tão se achenta?
Foi aí que decidiu interferir:
- Vai, aceita, pô!
Totalmente envergonhada, a moça a encara. Por um único momento, seus olhares se encontraram.
Ela decide aceitar a revista, sem mais palavras.
E, simplesmente, se afasta..."
Não, não foi um simples conto. Essa é a história real de como conheci a Kaliza.
Por que falar de Kakah? Minha filha, a diaba do chat, a mocinha de cabelos vermelhos e muita agitação que parecia um bichinho louco pelo ENEH. Não a conheci antes, e nem durante o ENEH.
Só fui conhecer bem depois, no chat.
E começamos algo que até hoje, não tem explicação.
Numa simples conversa de chat. Depois os mútuos "Senta que lá vem a história", onde contávamos tudo o que passamos. Quantas confissões, quantas risadas, quantas infâmias, quantas coisas...
E tivemos lágrimas. E tivemos crises. Desafios, e suspeitas de ciúmes infundadas. Algumas discordâncias. Laços de filha e de irmã. Dúvidas, anseios, medos... Nada foi escondido, nada foi deixado de lado.
Foi como se uma comporta tivesse sido aberta. E os sentimentos jorram...
E como jorram, ainda!
Minha menina-filhota-diaba-irmã, você me apresentou uma face tão terna sua... Que me fez entender que a vida vale a pena.
E espero, sinceramente, que você apareça em PE. Minhas portas estão abertas.
=)
Bjuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!
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