sábado, 6 de novembro de 2010

Em busca de um amor - as pequenas pontadas de solidão ainda existem.

Necessito de alguém.
Depois de muitos anos compartilhando, eu percebo que estou vaga. Só.
E não falo da solidão física. Essa eu até supero e/ou, por uns momentos, consigo sufocar. É muito fácil achar uma pegada vazia, um sarro quente, uma noite exótica. É muito fácil beijar uma boca, tocar um corpo...
Mas para mim, não é fácil entregar-me por completo. A não ser quando eu amo.
Quando eu quero, quando eu confio.

Eu preciso de alguém que possa ser meu, de fato. Que esteja aqui, do meu lado. Que me olhe, que me faça sentir confiança para falar - eu, que guardo tanta coisa, tanta dorzinha acumulada por dentro...Que me toque, e me dê um abraço forte, que me deixe chorar no ombro e dormir em seu colo. Que me faça cócegas e me arrume apelidos bobos. Que me faça um carinho quando eu menos esperar, e que seja capaz de sentir meu humor em um instante. Que não se incomode com minha paixão por música, por meus escritos loucos, ou por minhas variações de humor. Que diga "eu te amo" de todas as formas possíveis. Como amigo, como irmão e como amante.
Eu não aceito mais um só tipo de amor. Quero alguém que me ame de todas as maneiras.


"Se a vida é uma longa espera, então, ensina-me a te esperar.
Se a vida é breve primavera, deixe-nos dela beber, e já..."

(Adriana Mezzadri - Sete vidas)

Esse amor será tão impossível? Tão complicado?
Não, não o é... Eu já o vivi.

Peço a Deus um amor. Um romance sincero, pleno. Pois estar sozinha, sentir essa solidão, ainda é doloroso para mim.
Mas... Se demorar, eu vou aprender a esperar.
Não me perguntem como, mas eu esperarei!

=)

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