Bem, semana passada eu disse que uma metade da Thaís tinha ido embora. E foi mesmo. Pra não mais voltar. Fato.
A outra tava pra voltar. Tava sem pressa, sem vontade mesmo. Mas, nos últimos dias, ela tomou meio que vergonha na cara e percebeu que, sem ela, nada flui na minha vida. Deu uma carreira e voltou depressinha.
Voltou com força renovada, com uma vontade absurda de ser, e acontecer.
Eu ainda carrego muito sentimento, muita coisa embolada. Mas tou me dando conta que não adianta se agarrar às lembranças. Há um caminho muito longo a ser percorrido, há uma história a ser escrita, há elos a serem criados, hiatos a serem preenchidos... E essa aventureira decidiu que precisa enfim seguir em frente. Se os fatos, e as pessoas que me fizeram feliz estiverem neste caminho, que seja! Se não, está tranquilo também.
Vou me contentar em ter o que tiver de ser meu. Se não temos o que amamos, amamos o que temos. Importante é que amemos e sejamos felizes, não é? Então, se não houvesse isso, a vida jamais prestaria. Seria só lamentos e "era uma vez...".
Raul já dizia que ninguém é feliz neste mundo tendo amado uma vez. FATO. Eu amei - e amo - mais de uma vez. O amor é que é diferente, mas existe e foi vivido. Teve gente que nunca viveu amores como vivi. E como vivo, pois amor não é só a presença - é além de tudo e de todos.
Não vou dizer que cheguei a esta conclusão facilmente. Aliás, por muito tempo, senti que estava reagindo como há alguns meses atrás, com um incidente menor - eu entendia as razões, mas não aceitava a situação, e a dor era tremenda.
Agora, aprendi que essa dor vai ficar. Mas não vai mudar nada. Apenas será obstáculo pra vida. E eu preciso é andar pra frente, que pra trás, meu bem, só caranguejo.
Como fênix, ressurgo. Mas as minhas chamas ardem pelo amor que levo comigo. Pela força que reage em mim.
E que volta a voar, feroz e soberana. Apenas por si e para além de si.
=)
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