sábado, 19 de outubro de 2013
Pedra dura.
Há algo que, por mais que eu queira negar, esconder, fingir que não, passar por cima... (Paralamas do Sucesso tá me perseguindo.) Por mais que eu presuma que as coisas são realmente finitas e que o melhor é fechar os olhos, virar o corpo pra frente e sair sem pôr a mão no arado e olhar pra trás... Por mais que eu possa e deva...
É impossível.
Eu pertenço à raça da pedra dura, tal qual o João Bosco um dia cantou.
E, como bem sabemos, nenhuma pedra se recupera de um arranhão profundo. Não há retorno. Talvez uma lapidação sofisticada, cara. Mas, não são todas as pedras que recebem esse cuidado.
Sou uma pedra arranhada.
E os arranhões, as marcas... Não se apagam.
Eu sei disso. Talvez seja por essa ótica que eu não consigo ultrapassar a barreira do esquecimento de determinadas pessoas, que o que eu sinto possa ser tão evidente e forte.
Talvez.
Ou talvez eu só seja uma teimosa humana.
Ou...
...
... Talvez eu ame tanto, que esse tanto não se extingue tão fácil assim.
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