domingo, 24 de junho de 2012

O hoje, a solidão, o silêncio.

Podia escrever mil coisas, mas hoje estou confusa. Me sentindo estranha, só, calada, miserável, e um tanto quanto dramática. Ouço anúncios de gravidez, um namoro que termina de forma trágica, um relacionamento que se desgasta... Ouço as pessoas que eu amo, ajudo no que posso, e sufoco dentro de mim o que arde, grita, quer histerizar em meu cotidiano hoje solitário.
Ingrata solidão, porque me faz lembrar de você...
Queria te ligar, te buscar. Ter nos poucos minutos, horas, um consolo para buscar o alívio de tanta dúvida, um ouvido para me ouvir, uma palavra que dissipasse a minha culpa. Um beijo em meus lábios, que me calasse, me fizesse pensar no que tinha e não tenho mais. No que quero me conformar de ter por algum momento. No que queria que pudesse ser para sempre, e não o é.
O dia amanheceu limpo, agora ameaça chuva.
E eu não tenho o direito de te buscar.
Solidão. Não encontro músicas que me sufoquem esse vazio, nem palavras que me façam escapar. Vou sair, vou ver o mar. E, se chover, levarei um guarda-chuva. Só não posso ficar aqui, como um bicho ferido, aprisionado em sua própria culpa. Não posso salvar o mundo, sem encontrar o equilíbrio em mim mesma.
Eu amo. Eu batalho. Eu não sei se consigo. E essa é a peça fundamental que eu preciso encontrar: a certeza.

Mas, por mais que eu pense em você em todos os momentos livres de mim que eu possua, eu sei que a certeza não se encontra em ninguém, e em nada. Só dentro de si mesmo...
Mas, o problema é: não adianta as teorias... Meu mundo só se completa em você. SEMPRE.

Enfim, achei uma música para me levar.

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