sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O sentido do amor e de se fazer amor...

"O sexo e o meu coração andam juntos
Só se alimentam de amor, comem juntos
(...)
Sexo ação mental não dá certo
Só um amor total é completo..."

(Roberto Carlos - Porque a gente se ama)


Eu não sei se a minha criação foi muito conservadora, se a minha  nocão de amor foi muito montada nos romances e nas músicas, se a minha insegurança natural tem a ver com esse troço todo, mas eu fico pensando, pensando, pensando... Por quê eu sou tão distinta dos meu amigos, quando o assunto é amor e sexo?


Às vezes, dá uma vontade de ser igual às demais meninas... Ter loucas histórias de pegas, conhecer caras dignos e pegar mesmo, sem medo de ser ou não feliz, ser tomada de todo jeito, toda a posição, toda a ousadia... Mas essa, não sou eu. É preciso muito mais do que umas cantadas bem-feitas e uma imprensada de corpo para me convencer a ultrapassar a barreira de uns amassos para o popular "colocar o bicho lá" (ui, brega mode on!)
Por muitas vezes, vejo as pessoas me contando sobre inúmeros caras... Especialmente mulheres entre mulheres, um confessionário sexual. Nestas horas, até me sinto um pouco "com inveja". Coloquei aspas, porque, querendo ou não, eu ainda tenho a péssima mania da autocomparação com outras fulanas e também a da autodepreciação, de me achar muito pouco atraente em relação à "concorrência".
Eu sei, eu sei... Tou supra errada só em pensar nisso.
Mas, sabe? Tem certas horas que me sinto feliz. E muito. Eu posso ser sincera quando digo que nunca me deixei levar simplesmente por um desejo momentâneo. Eu sempre levei o meu corpo, e quem o possui, muito á sério para simplesmente me permitir me entregar com facilidade. Antes que me resolvam jogar tomates, eu não tou julgando ninguém. Cada qual faz o que bem entende de si. Mas, eu, como destaquei no trecho acima, sou uma dessas figurinhas esquisitas que faz amor com o corpo e a alma. Talvez por isso que o meu curriculum seja tão curtinho em fator experiência.
E tem também aquele velho papo: "Quem eu quero, não me quer. Quem me quer, eu mandei..."

Pois é... Pra mim, amor é algo que eu trato com muita deferência. Seja o amor-sentimento, seja o amor-carnal; são coisas que eu acredito que são uma coisa só. Talvez por isso eu seja emocionalmente ligada àqueles que já me tiveram completamente. E eu tenha um senhor medo de me apegar à quem eu porventura só esteja transando por uma diversão momentânea.
Eu sei quem sou, e como sou.Tenho ainda algumas barreiras a transpor, alguns tabus. Nada que eu não consiga vencer com o tempo. Espero eu, claro.

E claro que eu não sou 100% santa. Eu também sei ser meio selvagem, quando quero. Por baixo da minha insanidade. Por baixo do meu recato. Por baixo da capa com a qual sempre me cobri.
Mas... É preciso ter o coração e as "partes baixas" interligadas.

=}
Como uma recompensa por tamanha loucurinha de hoje, vou deixar a música do Rei que me inspirou, oka?


Aproveitem!

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