terça-feira, 14 de dezembro de 2010

As partes.

Os velhos tempos das noites no 13º andar do CFCH...
E a vida vai correndo como águas pelo rio...

Pois é... Nem alegrete, nem tristesse... Escrevendo apenas porque tenho que liberar um tantim do que eu chamaria de felicidade entristecida. Se é que essa coisa aí existe de fato mesmo...

Em parte, estou feliz por estar sendo amada de uma forma que nem eu sei se sou tão capaz. Embora, as melhores coisas de mim foram (são e serão) herança dele...
Em parte, inquieta por uma amiga que parece escapar de nós como a areia que escapa de nossos dedos.
Em parte, tranquila - minha velha e eu estamos bem (não me pergunte como, mas estamos.).
Em parte, segura. Meu melhor amigo está de volta... E, quem sabe? A gente não remonta essa amizade que ficou tão desmantelada em tão pouco tempo...
Em parte, calada. A dor da minha diabinha favorita, a crise com a amizade com uma estrelinha, os ciúmes (mal disfarçados, mas justos) de minha pessoinha, e a saudade de muitas outras criaturas me batem forte. 
Em parte, em paz. Ouvindo músicas, cozinhando, vendo minhas guriazinhas, enfim... Tentando.
Em parte, sem saber o que fazer. Numa etapa da vida em que eu me pergunto, todas as noites: "E agora?"

Como canta Fagner, como escreveu Florbela Espanca:
"Traduzir uma parte da outra parte, que é uma questão de vida e morte. Será arte?" 

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Será que você também aguenta esse aqui?

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