quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Por oito mãos, uma poesia...

Novidades, eu tenho poucas...
Mas algo pra compartilhar, eu tenho sim!
=)


Poesia criada na comunidade do ENEH Floripa, por Kakah (em rosa), Fábio (em verde), eu (em lilás) e Luã (em azul), durante o mês de setembro.

Estou adorando isso, sabiam?
E que venham novas poesias! Valeu, gente!!!!



Em noite curta, de fio de navalha
Onde a madrugada dança atrocidades...
Minha carne apenas se espalha,
fogo que reluz em minha noite sem fim...

Uma carne em labareda
Combustível que queima a noite inteira
Eu sou o oxigênio da fogueira...

Teu corpo se impõe, viril e intenso.
Unem-se anseios, suores, impulsos e necessidades,
Que fazem do nosso encontro um momento suspenso
No tempo e espaço que regem a mim...

Seu corpo enflamecido sangra,
E Escapa aos albores da concuspicência.
Refugia-se nos guizos do prazer,
Onde o sangue que escorre pela testa,
balizando entre o nariz e boca, tange a superfície da língua.
Com Calafrios nos inistesticios os pelos arrepiam-se.
Misturam-se calor, gosto e cheiro.
A sinestesia é gostosa!

Um comentário:

Kaliza disse...

historiadores poetas... adoro essa mistura!

Será que você também aguenta esse aqui?

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