E, de repente, seu corpo cai ao chão, sua consciência se apaga e toda uma vida some como um castelo de areia derrubado ao mar.
Sim, agora você não é nada, apenas um corpo inanimado.
Apenas isso.
Desisti de digitar provocações, desisti de tentar entender, desisti de toda e qualquer coisa. Um dia, meus olhos nada mais verão, minha boca nada mais poderá falar, meus dedos cairão inertes ao chão e eu serei pó, como Deus criou a raça humana.
Deixarei os dias correrem, estou cansada. Cansada de choros, saudades, pessoas satisfeitas, acusações de que eu fiz por merecer cada palavra de júbilo que agora recebo. Cansada de viver, de fingir, de entender.
Desisti de tudo. Visto apenas um cetim negro.
O tecido mais fino do luto.
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