No silêncio da noite, eu estarei inquieta. Solitária.
Pedindo a si mesma para parar com os sonhos.
Ouço Madredeus: “Haja o que houver, espero por ti...”.
E acredito: Não quero esperar.
Queria estar aí, esta noite.
Não dedicar estas horas de agora para uma letargia – a não ser que esta
tenha como leito o teu peito. Mas ser como os loucos noturnos, e me perder
nesta loucura amorosa, tentadora, letal.
Mas... Paremos com os sonhos tronchos de uma noite chuvosa.
Não estás aqui. Não estou aí. A realidade – ainda que cruel – é pura e simplesmente
essa.
Ainda assim, eu desejo do fundo do coração.
Sem retorno, sem possibilidades.
E continuarei desejando.
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