Um copo de silêncio. De querer se afastar e ser parada por um "eu te amo"...
Quantas vezes eu caí no mesmo erro?
Um copo de ausência. De não querer, ou melhor, de não saber mais amar como eu outrora amava.
O amor que eu sentia se desanuviou, saiu de mim.
Um copo de inquietude.
Meu coração desconectou-se do corpo.
São palavras confusas, prolixas, instáveis. Mas eu não sei mais. Continuo a mesma. Continuo sendo a menina que todos conhecem e alguns até gostam. Mas... Algo mudou, alguma coisa arraigada se desmanchou nas areias do tempo. Não sei mais se consigo amar de novo.
Amargura? Não sei... Apenas quero ser livre.
Não digo que não amo ninguém, pois isso nem conseguiria. Amo, e muito. Mas sabe quando um amor se vai, o amor latente e total, por um ser do sexo oposto? (no meu caso, é). Pois é. Me sinto incapaz de amar. Me entregar de alma. Me deixar crer em outro ser.
Eu não sou assim. E me incomoda. Eu preciso amar, eu preciso me sentir viva.
Também preciso do amor dos outros. E isso me torna fraca.
E o coração, onde está?
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