quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Pausa para um lamento noturno.


Eu não queria. Não posso ficar sozinha.
Quando a lágrima desce.
Porque eu peço a Deus para morrer.
Porque eu renego tudo o que vivi.
Porque eu deixo que as palavras de uma pessoa possam destruir todo o sorriso que construí.
Quem mandou, Soledade, confiar?
Você sabe: Não se pode confiar em ninguém.
Pouquíssimos não lhe traíram na sua trajetória.
Os que lhe diziam amar. Os piores.
Os que foram mais fundo na ferida.


É estranho eu pedir ajuda quando o que eu mais quero é desaprender a confiar.
Mas eu preciso.
Há uma parte de mim que precisa ser lembrada de que não sou uma pessoa incompreensível.
Que não sou tão misteriosa, tão cheia de metáforas como dizem.


...


... Mas é na hora da dor que eu aprendo que não posso, não devo confiar. Devo apenas chorar até o amanhecer.
Onde as lágrimas secam, as feridas se acalmam e outro dia começa.
É sempre assim.


Sigamos.

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