Um ode a vida no dia dos mortos (ou o que resta dele)

Estou livre.
Livre da angústia que me dominava e que me fazia tanto mal, livre da reponsabilidade de ter que ser amante, de ter que sofrer por algo que não voltará.
Feliz por ainda ter espaço na vida de alguém que é importante para mim. Um pouco de inveja, confesso.
Mas acima de tudo, estou em paz.

E, não sei, descobri hoje que há uma chance de tornar um caminho. Tenho medo apenas de magoar de novo, de ferir de novo. Mas vou tentar. "Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim esquecer, e eu vou sobreviver.", agora eu tenho certeza disso.
Sentirei saudades dos idos de setembro. E um dia, eu serei forte o suficiente para escrever sobre isso.
Mas Thaís Soledade, esta mocinha de Maranguape 1, Paulista, Pernambuco, não desistiu de seguir em frente. É uma tarefa difícil, muito, muito. Mas eu tenho certeza de que chegarei lá.
Não faço promessas. Ser feliz é um trabalho árduo.
Hoje, fiz uma loucura, corri um risco. Mas, como eu já disse... A única coisa que quero é que quem eu amo seja feliz. Mesmo que eu esteja longe deles.

Hoje, eu perdôo quem me magoou. Eu digo que amo, sem o peso de um amor amante, aos homens que fizeram parte da minha vida. Eu digo que amo aqueles que estão comigo, real ou virtualmente, e me ajudam nesta vidinha instável.
Eu só quero a felicidade, só só.
Como canta Daniel: "A vida, mesmo que às vezes sofrida, é tão curta e tão bonita pra não ser vivida."

E como será o amanhã?
O meu Destino será como Deus quiser.


Avante, Soledade! A vida te espera!