E você entra em um barco viking.
Deixa os fones de ouvido.
Esconde o celular no decote ( Deus me livre de cair no meio da brincadeira!)
É quando o brinquedo começa seu pendular...
Pra esquerda, pra direita - para quem olha de fora.
Para frente, para trás - para quem está dentro.
E cada vez mais alto, mais intenso.
A barriga dá aquele frio...
Emicida, Belchior nos ouvidos.
E te dá aquela "Alucinação"...
E você grita.
Segue os gritos daqueles adolescentes.
Deixa o cabelo voar com o jogo - que se dane se ele vai ficar louco!
Só não solta as mãos para o vazio... Você já passou da idade, e não quer pagar de sem infância em demasia!
E vai curtindo cada balanço...
E pensa que, nesta vida adulta e chata, é jogado pra lá e pra cá.
Em todas as esferas.
A mão gelada. A cabeça fora do corpo.
Nas músicas. Nas idéias.
No momento...
E eis que o brinquedo dá um arranque, começa a frear, a baixar...
Baixar...
Foram cinco minutos de entrega.
E eis que, ao sair do brinquedo, você volta a ser aquele adulto chato.
Mentira.
Você só faz acrescer naquele seu corpo a mente leve de um menino.
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