(Mandado há poucos minutos, via chat do Facebook)
Pode não ter sido uma boa foto, um bom dia... Mas aqui estamos. 24 de junho. |
Você já foi, muitas vezes, citado aqui. Na hora do desespero, da raiva, da ternura. Como um alguém que eu amava, sem ser da mesma maneira que me era dado o amor ao seu lado; como alguém que apenas enxergava como opressor e por si mesmo oprimido.
2012 foi um ano diferente para nós. Deixamos de ser incógnitas para sermos, de verdade, amigos.
De verdade.
O ano começou com você, em contatos telefônicos, em um TIM que não mais existe. Sua paciência em me ouvir, a minha em ouvir os lances iniciais da nova fase de uma história sua que lhe consumiu boa parte deste ano - e que não pretendo citar aqui, por respeito.
Eu acabei virando, de algo das conversas, a que atuava como conselheira. Mudança significativa, não?
Pelo menos para nós. Sei que alguns ainda acham que sou uma moleca interesseira, uma cujo-nomeclatura-não-vou-pronunciar. Mas, é a vida! Não dá para agradar a todos.
Deste lado, a implicância diminuiu. Não há mais raiva, e sim, um respeito silencioso.
É um bom (re)começo.
Mais adiante, depois de esforços de muitos, uma vitória: em junho, dias depois da foto acima, sua volta à CIA. Dessa vez, colegas diretos - um novo ponto de convivência, já que a UFPE, bem, eu não mais frequento, a não ser casualmente. Idas ao shopping. Guitar Hero, The King of Fighters - e sua implicância em jogar, em dizer que eu apelo nos jogos. Subway, Bob's (e seus pagas de Cheddar a 5 reais), o almoço na tia. As vezes em que ou um ou outro passava mal, a sós ou na companhia de pessoas. As vezes em que um problema nos tirava do foco. As vezes em que precisamos nos libertar no choro.
Crescemos, sim. E nossa amizade, agora, dá inveja a certas pessoas. Assusta a alguns. Surpreende a outros.
Porque eu mesma chamaria isso de surreal, se não fosse comigo.
Os papos de chat, o velho "Oi" introdutório.
Alguns telefonemas.
Antes de terminar o ano, uma vitória te espera: a segunda colação de grau. Seria mais perfeito se viesse com a ida ao Mestrado, mas ainda não chegou a hora. Ainda tem o vestibular, ainda há tempo. E, como Renato Russo dissera: "Não temos tempo a perder". Cada qual no seu caminho, em separado, mas que eu espero que estejamos perto.
A quem agora posso dizer que amo, e amo muito.
E que quero que seja muito feliz.
Bom 2013, meu porre.
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