quarta-feira, 27 de julho de 2011

Já passou...


Passou. Não me pergunte como, nem onde, nem o porquê - se é que isso realmente é importante você saber. Se é que é de alguma valia para você. Mas passou, a agonia de sentir saudades e desejar quimeras na semi-consciência dos atos passou.
Como uma folha carregada pelo vento, ou um barquinho de papel pelo rio formado pela água da chuva pela rua. Passou, e não volta mais.
Não, não há um novo alguém. Há muitas pessoas no meio, mas elas não desejam mais do que uma coisa: eu mesma. Quis a minha vida de volta e, quando eu mais precisava, eles estavam, não você.
Logo, você se perdeu. E tudo passou.
É impressionante; mas eles estão certos. Eu sou mais do que era ao seu lado, eu sou aquilo que anseio ser, ou ando tentando. Sou mais altiva, mais senhora de mim... É assim que eu quero ser, e um dia eu vou ser...

Não sei em que esquina, não sei em que casa, em que abraço ou em que homem. Só sei que a necessidade de você passou.
A onda passou, a ressaca passou.
Só sobrou a mim. Seguindo o caminho.
Aprendendo, enfim, a viver.



E, breve, terei maior certeza. Em breve...

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