terça-feira, 26 de outubro de 2010

Quando eu fechar os olhos...


Não, eu não sei se quero manter meus olhos abertos. A visão do mundo ainda é um tapa na cara que levo. É uma marca diária.

Hoje, eu só quero que o dia termine bem...

Hoje, amanhã, depois de amanhã. Minhas metas só valerão um dia, mais nada.
Não quero um futuro longo. Este ano eu tinha dito que viveria um dia de cada vez. Não apressaria o mundo, não tentaria o retroceder. Eu disse muita coisa, eu pensei muita coisa, eu acreditei em muita coisa.
Acreditei em coisas que não eram eternas. Desviei-me da minha mais forte e arraigada crença.
Nada é eterno. Nada é para sempre. Ô, menina, tá esquecendo de sua teoria? Tá correndo? Tá desistindo?
Não, desistindo não. Apenas fiz uma promessa, com prazo, a Deus. E preciso cumpri-la, em paz.
Como sempre tive como teoria, NADA É ETERNO.

Mesmo uma história que parece não ter fim, sempre acaba.

E hei de fechar meus olhos, para que eu possa abrir novos caminhos: para mim, para aqueles a quem amo. Hei de cumprir essa promessa, ando relapsa em relação a isso.
E peço que, quando verem os meus olhos cerrados, me perdoem. Faço isso não por mim, mas para que a história prossiga.
Em nome de quem amo, e de quem também não sei amar.

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