terça-feira, 26 de outubro de 2010


A despedida.

Não posso olhar os olhos seus,
mas tenho que te dizer "adeus".
Não estou perto o suficiente para te tocar,
e nossas bocas, não poderão mais se beijar;
entretanto, creia, não é engano,
eu não menti quando disse que o amo.
Só estou seguindo o meu caminho.
Meu amigo, nunca ficará sozinho,
outra pessoa irá te surgir,
e vai te abrir um novo (e melhor) sorrir.
Perdoa se meu caminho te fazer sangrar,
mas eu não quero apenas me poupar,
quero libertar-los da minha dor.
Não quero que sintam todo o meu horror,
que possam tocar essa minha tristeza.
Eu deixo em meus versos, toda a grandeza
e a felicidade que foi o teu amor para mim.
Perdoa-me, se eu estou assinalando um novo fim,
mas prometo-lhe que vou estar sempre contigo,
e que o amarei para sempre, meu amigo...
E não digo adeus, mas sim, um "até breve",
e vou como bruma, tão fugaz, vaga e leve,
Sem mais lágrimas a deixar derramar,
mas com a certeza de que, um dia, haveremos de nos reencontrar

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